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A assistência médica já transformada: o caso da IA no Mount Sinai 🏥
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O hospital Mount Sinai em Nova York está na vanguarda do uso de Inteligência Artificial (IA) na medicina. Parte de um grupo seleto de hospitais de elite, o Mount Sinai investiu centenas de milhões de dólares em software e educação de IA.
O hospital atua como um verdadeiro "laboratório" para este tipo de tecnologia, usando IA para identificar pacientes com maior risco de morte, entre outras aplicações.
A instituição usa IA para fazer uma espécie de "triagem digital", identificando pacientes com alto risco de complicação e permitindo intervenções rápidas e eficazes.
Entre os Prós e Contras🤖💔
Mas nem tudo são flores. Enquanto a IA oferece um enorme potencial para avanços, ela também gera preocupações, especialmente entre os profissionais de saúde na linha de frente.
O medo é que a tecnologia venha a um alto custo humano. Preocupações incluem o risco de diagnósticos errados, a perda da personalização do atendimento e até a possibilidade de cortes de pessoal em nome da "inovação e eficiência".
Muitos profissionais de saúde argumentam que o software não pode fazer o trabalho de um médico ou enfermeiro humano, especialmente quando se trata de atenção e cuidado personalizados.
A Visão da Enfermagem👩⚕️
O pessoal da enfermagem expressa reservas semelhantes, apontando que há muito pouco empirismo para demonstrar que a IA está realmente melhorando o cuidado ao paciente.
Enquanto a IA pode analisar grandes volumes de dados e prever o quão doente um paciente pode ficar, não consegue ver além dos sinais vitais.
Enfermeiros observam como o paciente está, sentem odores anormais do corpo e usam esses pontos de dados biológicos como preditores de que algo pode estar errado.
A enfermagem ressalta que ainda falta uma compreensão clara de como medir o desempenho de um algoritmo, especialmente quando se trata de questões delicadas como viés racial e étnico.
Inovação x Ética🤹♀️
Então, onde isso nos deixa? Em um momento de avanços tecnológicos acelerados, é crucial que os hospitais atuem como laboratórios para testar essa tecnologia, mas também que haja uma forte regulamentação federal e supervisão médica.
Afinal, a meta final não é substituir os trabalhadores da saúde, mas sim levar o médico certo ao paciente certo no momento certo.
A IA na medicina é como uma faca de dois gumes: pode ser tanto uma ferramenta poderosa para o bem como uma potencial fonte de problemas éticos e práticos.
Então, enquanto caminhamos para um futuro onde a IA parece ser inevitável na medicina, é fundamental que mantenhamos o equilíbrio entre inovação tecnológica e ética médica. Afinal, como a tecnologia avança, o toque humano no cuidado médico continua sendo insubstituível.
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