A evolução do ensino médico no país ⚕️

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A última década tem sido marcante para o ensino médico no Brasil, caracterizada pela expansão significativa no número de faculdades de medicina. 

Vamos explorar as mudanças ocorridas nos últimos dez a vinte anos, analisando o impacto dessas transformações tanto em números quanto na qualidade do ensino médico e no cenário da saúde do país.

Expansão das faculdades de medicina 👩‍🎓

Há uma década, o número de faculdades de medicina no Brasil era consideravelmente menor. 

A última década viu um aumento substancial no número dessas instituições, um crescimento impulsionado por políticas governamentais e demanda por mais profissionais de saúde. 

Ou seja, houve aumento de 70% de escolas médicas em 10 anos. Diante disso, há quem defenda a necessidade de se fazer um exame à semelhança do que faz a OAB para testar a proficiência. 

Segundo a Demografia Médica no Brasil de 2023, aproximadamente 40 mil médicos entram no mercado de trabalho por ano. A pergunta é: todos esses médicos estão qualificados para aguentar o peso do jaleco?

Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sgtes/acoes-em-educacao-em-saude/provmed/14-informe-tecnico-provmed-no-2.pdf

Qual o impacto?💣

Essa expansão traz consigo questões pertinentes sobre a qualidade do ensino médico e o impacto na saúde pública. 

Uma análise crítica é necessária para avaliar se a quantidade está comprometendo a qualidade e como isso afeta a preparação dos futuros médicos. 

Além disso, é crucial entender como esse aumento no número de profissionais está impactando o atendimento ao paciente no sistema de saúde brasileiro.

Encontrando o equilíbrio☯️

A questão de "menos é mais" encontra lógica neste contexto? 

Há um debate em curso sobre a necessidade de um equilíbrio entre a quantidade de médicos formados e a manutenção dos padrões de qualidade no ensino e na prática médica. 

Avaliar se um aumento quantitativo está sendo acompanhado de melhorias qualitativas é essencial para garantir que o crescimento das faculdades de medicina esteja alinhado com as necessidades de saúde da população.

O desafio reside em garantir que o crescimento numérico se traduza em melhorias tangíveis na saúde e no bem-estar da população brasileira.