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a hora certa para fazer residência
será que ela existe?
sonho
bom dia ☕️
lembre-se que o lugar que você está hoje, um dia já foi um sonho.

o que você vai ler hoje:

💼 carreira
Qual é o momento certo para começar a residência?

Ao sair da faculdade de medicina, é normal se sentir pressionado para entrar logo na residência.
Mas a verdade é que não existe uma única rota. Cada mapa deve refletir o que é ideal para você.
Aqui estão alguns pontos para pensar… Quais as vantagens de fazer residência logo após a graduação?
Foco acadêmico: Saindo direto da faculdade, o conhecimento teórico ainda está fresco, o que pode facilitar o ritmo intenso da especialização.
Trajetória mais curta: Começar cedo pode acelerar sua qualificação e sua entrada no mercado como especialista.
Preparação intensiva: A transição da faculdade para a residência mantém o ritmo de aprendizado contínuo, ideal para quem prefere imersão total.
Porém, considere:
A bolsa de residência médica é limitada, impactando sua independência financeira.
As exigências emocionais e físicas podem ser intensas, especialmente para quem ainda não vivenciou outras experiências no mercado.
Muitos médicos optam por atuar em plantões, UPAs ou postos de saúde antes de iniciar a residência. Essa prática pode trazer benefícios como:
Vivência prática diversificada: Ampliar o contato com diferentes condições e pacientes.
Desenvolvimento de habilidades interpessoais: Empatia, trabalho em equipe e tomada de decisão sob pressão.
Renda complementar: Ideal para quem precisa de estabilidade financeira antes de ingressar na residência.
Por outro lado, atrasar o início da especialização pode prolongar o tempo para alcançar objetivos de carreira mais específicos.
Como equilibrar? Conciliar estudos para as provas de residência com trabalho é possível, mas exige organização.
Planejamento é essencial: Crie uma rotina que equilibre horas de estudo e plantões.
Cuidado com o esgotamento: Dê prioridade ao descanso e à saúde mental para manter o rendimento.
A escolha do momento certo depende das suas prioridades:
Quer começar sua especialização rapidamente? Avalie se está preparado financeiramente e emocionalmente.
Prefere ganhar experiência antes? Certifique-se de que isso se alinha aos seus objetivos a longo prazo.
Lembre-se, não existe uma fórmula mágica.
Cada trajetória é única e, seja qual for sua escolha, ela deve refletir o que faz mais sentido para sua vida e carreira no momento.

🩺 especialidade
As multifacetas da coloproctologia

O coloproctologista é o médico especializado em diagnosticar e tratar doenças do cólon, reto e ânus. Sua rotina inclui:
Atendimentos ambulatoriais para investigar condições como hemorroidas, fissuras, doenças inflamatórias intestinais e câncer colorretal;
Realização de exames, como colonoscopias e retossigmoidoscopias;
Procedimentos cirúrgicos, que vão desde cirurgias minimamente invasivas até tratamentos complexos, como ressecções tumorais e reconstruções intestinais.
É uma área que exige habilidades técnicas precisas, além de uma abordagem humanizada, já que muitos pacientes chegam com queixas delicadas.
Para se tornar um coloproctologista, o caminho inclui:
Graduação em Medicina (6 anos);
Residência em Cirurgia Geral (3 anos);
Residência em Coloproctologia (2 anos).
Ao final, o especialista está preparado para atuar em hospitais, clínicas ou consultórios, e pode ainda optar por subespecializações, como oncologia colorretal ou cirurgia robótica.
Subespecialidades: Cirurgia Colorretal Oncológica, Doenças Inflamatórias Intestinais, Distúrbio do Assoalho Pélvico e Proctologia.
Vagas no ENARE 2024/25: 106
Profissionais ativos: 2.414 coloproctologistas
Com a descoberta cada vez mais vasta da interferência dos intestinos na saúde global, a coloproctologia se faz uma área muito promissora para médicos que buscam uma especialização de impacto cirúrgico e clínico.

💡dicas do amo
A vida imortal de Henrietta Lacks

Você, provavelmente, já ouviu falar das células HeLa, que revolucionaram a pesquisa científica e médica.
A dica da vez é o livro da história de Henrietta Lacks, uma mulher negra que morreu de câncer e teve suas células - retiradas sem seu consentimento - mantidas vivas.
Em 1951, ela faleceu devido a um câncer no colo do útero que se espalhou pelo seu corpo. A equipe médica de George Gey retirou as células do tecido e demonstrou que as células cancerígenas possuíam uma característica até então inédita: mesmo fora do corpo de Henrietta, multiplicavam-se num curto intervalo, tornando-se virtualmente imortais num meio de cultura adequado.
O surgimento de uma bilionária indústria de medicamentos sintéticos e o dinheiro envolvido em pesquisa genética devem-se em grande medida à comercialização das células HeLa.

📰 rapidinhas

🇧🇷 brasil
Faculdade de Medicina da USP ganha 3 novas residências médicas

A Faculdade de Medicina de Bauru (FMBRU) da Universidade de São Paulo (USP) ganhará três novos programas de residência médica em 2025. A unidade abriga o curso de Medicina, iniciado em 2018, e já conta com RMs de anestesiologia, otorrinolaringologia e cirurgia crânio-maxilo-facial. Agora, as três novas especialidades são: pediatria, ginecologia e obstetrícia e radiologia.
Com as novas áreas, a faculdade passará a ofertar 31 vagas de residência ao ano. A instituição aguarda a liberação de recursos do Ministério da Saúde para custeio das bolsas e prevê realizar os exames para seleção dos residentes no fim de janeiro, com início das especializações em março.
As novas RMs foram escolhidas considerando o perfil de assistência do HC, mas também pela falta de profissionais, como é o caso da pediatria, que, segundo o diretor da FMBRU, José Sebastião dos Santos, há, atualmente, um desinteresse da classe médica pela área devido à rápida transição demográfica, com a queda no número de filhos por mulher e aumento da expectativa de vida.

🌍 mundo
Alta de casos de metapneumovírus na China “é o esperado”, dizem autoridades

Com o aumento das infecções respiratórias na China neste inverno, um vírus pouco conhecido tem recebido muita atenção. O metapneumovírus humano, também conhecido como HMPV, pode causar doenças respiratórias superiores e inferiores em pessoas de todas as idades, e dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China divulgados na semana passada, mostram que o país registrou mais casos nas últimas semanas.
Mas, calma… A porta-voz da OMS, Margaret Harris, disse que a utilização hospitalar na China está menor do que nesta mesma época do ano passado, e não houve declarações de emergência ou respostas ermergenciais lançadas no país em conexão com as infecções respiratórias.
Casos leves de HMPV geralmente duram de alguns dias a uma semana, e muitas pessoas se recuperam por conta própria em dois a cinco dias.

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