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a medicina está vivendo a era da superoferta?

entenda os principais riscos para profissionais e sociedade

paz

bom dia. a paz vem quando você percebe que tudo o que está fora do seu controle, deveria estar também fora da sua mente. pegue o seu café e aproveite essa edição.

o que você vai ler hoje:

  • Faculdades de Medicina no Brasil correm o risco da superoferta?

  • Anestesiologia: a alma do centro cirúrgico

  • Síndrome do impostor na Medicina: quando você não parece suficiente

  • rapidinhas

  • Idoso que sonhava em ser médico conclui curso aos 90 anos

  • Tratamento com células-tronco melhorou visão de pessoas com problemas na córnea

Faculdades de Medicina no Brasil correm o risco da superoferta? 🏥

atualidades

Nos últimos anos, o Brasil viveu um verdadeiro “boom” na abertura de faculdades de medicina. 

Só em 2024, mais de 6,3 mil novas vagas foram criadas, levantando preocupações sobre o equilíbrio entre oferta e demanda de médicos no país. 

Este crescimento acelerado levanta uma questão importante: será que estamos caminhando para uma superoferta de médicos? 

A frase de Paracelso, “a diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem,” nunca foi tão relevante para o cenário atual da formação médica…

Crescimento acelerado de cursos de Medicina no Brasil 📈

Há uma década, o Brasil contava com cerca de 181 faculdades de medicina

Em 2024, esse número mais do que dobrou, ultrapassando 370 instituições, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). 

Grande parte desse aumento se deu nas faculdades privadas, que representam aproximadamente 80% das novas vagas criadas

Esse crescimento não foi acompanhado por uma expansão equivalente na infraestrutura, o que tem gerado preocupações quanto à qualidade da formação dos novos médicos.

Abertura de cursos sem aval do MEC ⚠️

Embora o Ministério da Educação (MEC) regule a abertura de cursos de medicina, há casos de faculdades que obtiveram autorização sem passar pelos processos de avaliação rigorosa.

Isso inclui a falta de hospitais-escola adequados, um corpo docente com qualificação insuficiente e a ausência de centros de simulação.

Sem essas garantias de qualidade, os alunos podem não estar recebendo o preparo necessário para uma prática médica de excelência.

Essa abertura desenfreada de cursos de medicina sem estrutura adequada resulta na formação de médicos que, muitas vezes, não recebem o suporte educacional necessário, colocando em risco a qualidade do atendimento médico no país.

Impactos da superoferta de médicos 💼

Uma superoferta de médicos pode gerar vários problemas, tanto para os profissionais quanto para a sociedade. Entre os impactos estão:

  1. Empregabilidade: o mercado de trabalho médico, especialmente em áreas urbanas, já está saturado em algumas especialidades, o que torna difícil a inserção de novos médicos.

  2. Desvalorização profissional: com mais profissionais do que vagas de emprego, há um risco de queda nos salários e nas condições de trabalho, o que pode impactar a qualidade dos serviços de saúde.

  3. Concentração em grandes centros: a maioria dos médicos busca oportunidades em áreas urbanas, enquanto regiões rurais e periféricas ainda sofrem com a falta de profissionais de saúde, agravando a desigualdade no acesso à saúde.

  4. Concorrência elevada para residências: a demanda por vagas em residências médicas supera a oferta. Esse descompasso significa que, além da formação básica, muitos médicos terão dificuldade em se especializar, prejudicando sua trajetória profissional.

O caminho para o futuro 🔄

Para que a expansão das faculdades de O MEC e o CFM precisam alinhar suas ações para garantir que os médicos formados estejam realmente prontos para atender a população com qualidade. 

A abertura de novas vagas em áreas de difícil acesso e o incentivo para a interiorização dos profissionais de saúde são passos essenciais para equilibrar a oferta e a demanda de médicos no Brasil.

Assim como a frase de Paracelso sugere, a formação médica no Brasil precisa encontrar a dosagem certa para evitar que o “remédio” da abertura de novas vagas se torne um “veneno” para o sistema de saúde e para os próprios profissionais.

Anestesiologia: a alma do centro cirúrgico 🛌

especialidade por med escolha

A Anestesiologia é uma especialidade médica fundamental para a segurança e o conforto de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos. 

Mais do que "apenas" sedar ou anestesiar, o anestesiologista é responsável por controlar as funções vitais do paciente durante todo o procedimento, garantindo que ele passe pela experiência de forma tranquila e segura.

Cenário da Anestesiologia no Brasil 🏥

A Anestesiologia é uma das especialidades mais bem estruturadas e organizadas no país. De acordo com a Demografia Médica no Brasil, existem cerca de 20.000 anestesiologistas espalhados pelo país, com uma predominância masculina entre os profissionais. 

A maior parte desses especialistas atua em grandes centros urbanos, onde há maior demanda por procedimentos cirúrgicos e acesso a tecnologias avançadas. 

No entanto, a especialidade também é requisitada em áreas menores, onde é fundamental para o funcionamento de emergências e unidades de saúde em geral.

Como ingressar na área 🎓

Para se tornar anestesiologista, é necessário ingressar em um programa de Residência Médica em Anestesiologia, que tem duração de três anos e exige dedicação e preparo intensivo. 

A residência é o principal caminho para a especialização, oferecendo contato direto com as práticas da especialidade e um treinamento robusto em gestão de casos complexos, técnicas anestésicas avançadas e cuidados intensivos.

Habilidades requeridas 🩺

Um bom anestesiologista precisa de habilidades que vão além do conhecimento técnico. A especialidade exige:

  • Atenção extrema aos detalhes: qualquer alteração no estado do paciente durante o procedimento deve ser imediatamente percebida e tratada.

  • Resistência ao estresse: a responsabilidade de manter a estabilidade vital do paciente requer autocontrole e rápida tomada de decisão.

  • Habilidade em manejo de dor: além de procedimentos cirúrgicos, anestesiologistas trabalham em clínicas de dor, ajustando tratamentos para controle da dor crônica.

  • Capacidade de atuar em equipe: o anestesiologista é uma peça central em cirurgias e procedimentos, atuando em sincronia com cirurgiões, enfermeiros e outros profissionais.

O futuro da anestesio 🚀

A tecnologia tem revolucionado a Anestesiologia, trazendo monitores de última geração e protocolos de anestesia que garantem mais segurança e precisão. 

A perspectiva é que a especialidade continue a evoluir com a medicina personalizada, adaptando doses e técnicas de acordo com o perfil genético de cada paciente. 

Se você gosta de precisão, concentração e do contato direto com a tecnologia e a monitorização de pacientes, a Anestesiologia pode ser a especialidade ideal.  

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Síndrome do impostor na Medicina: quando você não parece suficiente 🩺

saúde mental

Para muitos estudantes de medicina e médicos recém-formados, cada nova conquista vem acompanhada de uma sensação desconcertante: a de que o sucesso alcançado não é legítimo, que suas habilidades são insuficientes e que, em algum momento, serão "descobertos" como uma fraude. 

Esse fenômeno é conhecido como Síndrome do Impostor, e embora seja comum em várias profissões, ele encontra um terreno fértil no campo da medicina.

O que é a síndrome do impostor? 🤔

A Síndrome do Impostor é uma forma de autossabotagem emocional caracterizada pela incapacidade de internalizar o próprio sucesso

Mesmo com feedbacks positivos, prêmios ou aprovações em exames, aqueles que sofrem dessa síndrome sentem que o sucesso é fruto de sorte, circunstância ou até um erro de avaliação. 

Essa visão distorcida pode afetar qualquer pessoa, mas na medicina, onde o aprendizado é contínuo e o volume de conhecimento é vasto, essa sensação de inadequação pode ser especialmente intensa.

Como identificar? 🔍

Reconhecer o problema é o primeiro passo. Pergunte-se: você desvaloriza as suas conquistas? Sente que não merece o que conquistou, mesmo tendo se dedicado ao máximo? 

Estes são sinais claros da Síndrome do Impostor…

Ressignificar o sucesso 🏆

Uma das formas mais efetivas de combater a Síndrome do Impostor é redefinir o que significa sucesso. 

O sucesso na medicina não é apenas sobre acertos perfeitos ou conhecimento absoluto, mas sobre dedicação, ética e a capacidade de aprender com os próprios erros.

Ao cultivar essa resiliência, o médico não só combate o autossabotador interno, mas também se torna um profissional mais empático e realista. 

E, ao longo da jornada, será capaz de desfrutar de suas vitórias — grandes e pequenas — com mais confiança e equilíbrio.

rapidinhas do amo 🗞️

Idoso que sonhava em ser médico conclui curso aos 90 anos 🩺 

brasil

Valdomiro de Sousa, aos 90 anos, realizou um sonho de criança. O que para muitos podia ser apenas mais um dia de aula, para ele era uma vitória.

De carpinteiro a servente de pedreiro, Valdomiro enfrentou dificuldades, mas nunca esqueceu do sonho de ser médico. Em Goiânia, ele fez o curso de técnico comercial e em contabilidade. Em 1962, parou de estudar para trabalhar em um frigorífico, do qual virou sócio.

Apesar de ter conseguido entrar na faculdade apenas em 2018, ele tentou o vestibular de medicina outras duas vezes no final dos anos 50. A aprovação veio numa universidade particular de Goiânia, quando tinha 84 anos, após 3 anos de estudo para entrar na faculdade. Ao final do curso, Valdomiro sofreu um AVC, mas se recuperou bem e se formou com todos os colegas.

Agora, médico aos 90 anos, Valdomiro escreveu uma biografia que será lançada em Goiânia, com a intenção de inspirar a realização do sonho das pessoas.

Tratamento com células-tronco melhorou visão de pessoas com problemas na córnea 👁️ 

mundo

Três pessoas com visão gravemente prejudicada receberam transplantes de células-tronco e tiveram suas visões melhoradas. Segundo o estudo publicado no jornal The Lancet, os três pacientes apresentaram melhoras na visão por mais de um ano após o transplante. Uma quarta pessoa também passou pelo procedimento e apresentou bons resultados, mas não foram duradouros.

A deficiência de células-tronco limbares (LSCD) é uma condição que pode acontecer devido a traumas no olho ou por influência de doenças autoimunes ou genéticas. O tratamento para essa condição, atualmente, é limitado, podendo envolver o transplante de células da córnea derivadas de células-tronco obtidas de um olho saudável de uma pessoa - considerado um procedimento invasivo.

Diante desse problema, pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, utilizaram uma fonte alternativa de células - células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) - para fazer os transplantes de córnea em quatro pessoas com idades entre 39 e 72 anos com LSCD.

Dois anos após receber os transplantes, nenhum dos participantes apresentou efeitos colaterais graves e os enxertos não foram rejeitados pelos sistemas imunológicos.

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