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A onda dos processos estéticos 🌊
atualidades
Nos últimos anos, o Brasil se consolidou como o segundo país no mundo que mais realiza cirurgias plásticas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O acesso aos procedimentos estéticos tornou-se cada vez mais democratizado, e essa tendência é impulsionada, em grande parte, pela crescente exposição nas redes sociais.
Com a popularização de plataformas como Instagram e TikTok, a busca pela "imagem perfeita" tem começado cada vez mais cedo, especialmente entre os jovens.
Populares entre os jovens 🌱
Cirurgias de mama, lipoaspirações, harmonização facial e botox estão entre os procedimentos mais procurados.
Enquanto alguns procedimentos, como a correção de orelhas de abano, podem trazer benefícios psicológicos e melhorar a autoestima, outros, como lipoaspiração, nem sempre são recomendados para menores de 18 anos.
Esse tipo de intervenção deve ser avaliado cuidadosamente, uma vez que o corpo ainda está em desenvolvimento, e as expectativas dos jovens podem ser influenciadas pelas tendências efêmeras nas redes sociais.
Comparação constante 🪞
As redes sociais criam um ambiente onde a comparação é constante. Imagens idealizadas e editadas podem distorcer a percepção de jovens sobre seus próprios corpos, gerando uma pressão desnecessária para se adequar a padrões irreais de beleza.
Esse fenômeno alimenta o desejo de realizar procedimentos estéticos, muitas vezes antes mesmo que os jovens tenham idade suficiente para tomar decisões informadas e conscientes sobre suas aparências.
Ética médica e a responsabilidade 🔎
Neste cenário, o papel dos médicos é crucial.
A ética médica deve guiar a indicação e, quando necessário, a contraindicação de procedimentos estéticos, especialmente entre os mais jovens.
Médicos têm a responsabilidade de avaliar não apenas os benefícios físicos de um procedimento, mas também os impactos psicológicos e a real motivação por trás da busca por intervenções estéticas.
Em muitos casos, é necessário orientar os pacientes sobre alternativas mais saudáveis e menos invasivas, como mudanças no estilo de vida e cuidados básicos com a pele.
Ao mesmo tempo que os avanços na área tornam esses procedimentos mais acessíveis, é fundamental promover um diálogo aberto sobre os riscos e a importância de decisões conscientes, sempre com o apoio e orientação de profissionais qualificados.
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