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A saúde mental dos médicos residentes 💛

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Mergulhar na residência médica é como estar constantemente no olho do furacão do estresse.  É nesse cenário que muitos médicos em formação veem-se navegando águas turbulentas.

As estatísticas são alarmantes: não é raro ouvir sobre residentes renunciando ao sonho da especialização em determinado serviço devido à falta de preocupação com a saúde mental dos residentes.

O exemplo emblemático do abandono em massa dos R1 de ortopedia da UNICAMP em 2022, lança luz sobre a gravidade das condições de trabalho no cenário da residência médica.

Esgotamento no front 💥

Burnout não é uma lenda urbana entre os jalecos brancos. É uma realidade dura e desgastante para muitos residentes.

Dos médicos residentes analisados em uma pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), 70% encontravam-se estressados, com níveis baixos de realização pessoal. 

Quanto aos médicos não residentes, 87,9% não se sentiam estressados. Os resultados evidenciam a necessidade da implantação de um serviço de apoio ao profissional da área da saúde, visto que este está sujeito a uma tripla tarefa de:

  1. cuidar dos indivíduos que o procuram;

  2. lutar contra as doenças da sociedade;

  3. atender às necessidades de si próprio.

Defesas e soluções 🛡️

Confrontados com o caos, médicos residentes buscam estratégias de sobrevivência. 

Desde pequenas pausas para respirar a técnicas de mindfulness, cada um encontra seu caminho para manter a mente a salvo. 

E não estão sozinhos: iniciativas como o pioneiro Programa de Prevenção e Intervenção Precoce dos Agravos em Saúde Mental para Médicos Residentes, são faróis de esperança na neblina do burnout.

Anatomia do bem-estar 🧠

E no dia a dia, como fica? Em primeiro lugar: tenta maneirar na cafeína, ok? - o refluxo e a ansiedade agradecem…

Recomendamos também uma receita balanceada para a saúde mental: pare de se comparar, lembre-se de que cada jornada é única. 

Abra espaço para a alegria e para aqueles que você ama, porque eles são o contraponto necessário à rotina intensa da residência. E nunca subestime o poder de uma boa corrida ou sessão de yoga: a endorfina e a serotonina são suas aliadas.

Compartilhando o fardo 🤝

Se a barra está pesando, lembre-se: procurar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de força. 

Histórias de quem estendeu a mão e encontrou suporte demonstram que a vulnerabilidade é a verdadeira força do residente. 

E não estamos falando só de apoio emocional, mas também de acadêmico. A união faz a força, e a força leva à superação.

Cuidando de quem cuida ❤️

Chegamos ao fim, mas é apenas o começo de uma conversa muito maior. 

Refletimos sobre o que é preciso para cuidar de quem cuida de pessoas na parte mais íntima do seu ser: a saúde!

As instituições têm o dever de escutar esses ecos de burnout e transformá-los em ações concretas. 

A saúde mental dos médicos residentes deve ser um pilar, não uma contenção de danos na estrutura de qualquer sistema de saúde. O chamado é claro: é hora de quem cuida.

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