Acredite: atestado falso ainda pode ser emitido por um médico

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"Dr. (a), me dá um atestado?"

Esse pedido é muito comum nos postos de atendimento médico, e o profissional da saúde precisa de muita sabedoria para lidar com o tema.

O que talvez você não saiba, é que o atestado falso não é simplesmente aquele que o paciente forjou completamente, mas também pode envolver o documento adulterado por meio de rasuras.

Como identificar falsidade? 🤔

Basicamente, quando um atestado é emitido por um profissional habilitado ou por uma instituição médico-hospitalar adequada, é esperado que a quantidade de horas ou dias de afastamento, bem como a data da emissão, correspondam à verdade. No entanto, se forem identificadas discrepâncias nesses detalhes ou se houver rasuras no documento, pode-se questionar a sua autenticidade, mesmo que ele tenha sido emitido pelo médico (a).

Checklist do atestado padrão-ouro! 🤌

Você, recém-formado, futuro formado ou médico atuante, deve saber que o Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da resolução 1658/02, no art. 3º, deixa bem claro que todos os atestados médicos devem:

• Especificar o tempo concedido de dispensa à atividade, necessário para a recuperação do paciente;

• Estabelecer o diagnóstico, quando expressamente autorizado pelo paciente; Registrar os dados de maneira legível; 

• Identificar-se como emissor, mediante assinatura e carimbo ou número de registro no Conselho Regional de Medicina.

Uma dica para evitar a falsificação dos atestados é escrever o número de dias de afastamento por extenso logo após o algarismo - por exemplo, 06 (seis) dias.

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