Alerta vermelho para a saúde mental do médico?

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Dados sugerem que 1 em cada 3 médicos apresenta sintomas de transtornos de ansiedade, mas não busca ajuda especializada. Isso é preocupante, já que o sofrimento emocional pode ter um impacto negativo não só na vida pessoal, mas também na atuação profissional.  

O que dizem os dados? 📊 

Segundo o PEBMED, 30,6% dos médicos entrevistados afirmaram ter um diagnóstico formal de saúde mental.  Apenas 20,4% dos médicos entrevistados relataram não ter sintomas de ansiedade ou depressão. 

Já de acordo com a “Saúde Mental do Médico 2022”, que foi feita com 3.489 médicos formados de diferentes especialidades e de todas as regiões do país, 7 em cada 10 médicos já apresentaram sinais de depressão. Tal estudo também mostrou que 79,6% já tiveram sintomas de ansiedade. 

O que os dados querem dizer? 💬

Que muitos médicos estão lidando com sofrimento emocional decorrente da profissão e não estão recebendo o apoio necessário. E quais são os sinais que podem denotar esse sofrimento? Alguns exemplos incluem: 

• Alterações no sono e apetite; 

• Irritabilidade ou impaciência; 

• Desânimo, tristeza ou sensação de vazio; 

• Dificuldade de concentração ou tomada de decisão; 

• Sensação de sobrecarga ou esgotamento. 

Agora você deve estar se perguntando: quais são as principais causas de esgotamento? Segundo a PEBMED, os fatores que mais contribuem para o desgaste emocional dos médicos incluem: 

• Excesso de trabalho; 

• Pressão por resultados; 

• Cobranças internas e externas; 

• Falta de apoio emocional ou profissional; 

• Estresse e exposição a situações traumáticas. 

Corpo são, mente sã 🧘‍♀

Diante desse cenário, o que podemos fazer? Primeiro, é importante reconhecer que a saúde mental é tão relevante quanto a saúde física.  

Então, doutor (a), cuide-se! A saúde mental é parte essencial para garantir que você continue salvando vidas e transformando a realidade dos pacientes. Afinal, médico saudável, pacientes felizes! 😉