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As influencers que lucram com informações falsas sobre saúde

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Number 1 Influencer GIF by The Circle Netflix (US)

As redes sociais abriram novas portas para compartilhar informações médicas e de saúde, mas criaram um terreno fértil para a disseminação de fake news.

Um exemplo recente envolveu o diagnóstico e tratamento da síndrome do ovário policístico (SOP), condição que afeta cerca de 10% das mulheres. 

Influenciadoras e "coaches hormonais" prometem curas milagrosas por meio de dietas restritivas e suplementos caríssimos. Uma delas oferecia um "protocolo de saúde" – plano de dieta e suplementos – e coaching por US$ 3.600 (R$ 22,3 mil).  

Essa prática não se limita a leigos. Não é raro ver profissionais da saúde utilizando suas credenciais para promover informações distorcidas ou tratamentos que fogem aos padrões éticos e científicos. 

Ao compartilhar dados, seja nas redes sociais ou em consultas, médicos devem basear-se em evidências, respeitar as particularidades de cada paciente e evitar simplificações exageradas. 

Educação é um processo, não um espetáculo de entretenimento.

Assim, para os profissionais da saúde, o compromisso com a verdade não é negociável. Nas redes sociais, a missão de informar deve ser tão séria quanto a de tratar. 

Afinal, um público bem informado é o maior aliado na construção de um sistema de saúde mais ético, eficiente e humano.

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