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Burnout acadêmico na Medicina: quando a paixão vira exaustão🔥

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A saúde mental é um tema central na medicina, e os próprios estudantes e médicos em início de carreira estão cada vez mais expostos a situações de alta pressão que podem afetar profundamente seu bem-estar. 

Um dos problemas mais comuns, mas ainda subestimados, é o burnout acadêmico. Durante a graduação, lidar com o peso das expectativas, os longos turnos de estudo, as provas e o contato com pacientes em situações difíceis pode levar a uma exaustão que, se não cuidada, pode comprometer a saúde mental a longo prazo.

O burnout acadêmico é caracterizado por três fatores principais:

  1. Exaustão emocional: uma sensação de que as energias estão sendo drenadas ao ponto de o estudante se sentir esgotado física e emocionalmente.

  2. Cinismo: o distanciamento emocional que leva a uma atitude cínica e negativa em relação aos estudos e à prática médica.

  3. Diminuição da eficiência: a sensação de que, apesar de tanto esforço, o desempenho acadêmico não melhora, o que gera frustração e baixa autoestima.

Muitos estudantes de medicina enfrentam o burnout em silêncio. 

A cultura da superação e o estigma que envolve a saúde mental na profissão acabam criando uma barreira para que os futuros médicos busquem ajuda. 

Isso reforça a ideia de que sentir-se sobrecarregado é parte da rotina e que "não dá para pedir socorro" – o que está longe de ser uma verdade.

Estabelecer limites é essencial. 

Reserve um tempo para hobbies, atividades físicas e descanso real – desconectar é necessário. Não é "fugir" do estudo; é recarregar para voltar mais preparado. 

Busque também espaços de apoio: grupos de estudantes de medicina, supervisores e serviços de psicologia dentro da universidade podem ser fundamentais para um suporte emocional adequado.

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