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Câncer de mama: alertas e desafios em ascensão 🌸
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Em 2024, a luta contra o câncer de mama continua sendo uma prioridade urgente na saúde global.
Um relatório recente da Lancet Comission, apresentado no contexto de avanços e desigualdades persistentes, oferece uma visão crítica sobre a situação atual e as projeções para o futuro da doença.
Atualmente, cerca de 7,8 milhões de mulheres diagnosticadas com câncer de mama nos últimos cinco anos ainda estão vivas, evidenciando melhorias significativas nas estratégias de investigação e gestão da doença.
Estes avanços resultaram em uma redução de 40% na mortalidade por câncer de mama em países desenvolvidos.
Contudo, o câncer de mama metastático continua subnotificado, e a taxa de mortalidade no Brasil viu um aumento alarmante de 86,2% em 22 anos, impulsionado pelo envelhecimento da população, mudanças nos estilos de vida e diagnósticos tardios.
Inovações e impactos socioeconômicos 🌍
A inovação no diagnóstico também tem feito progressos notáveis.
Por exemplo, hoje há um kit de diagnóstico rápido para câncer de mama. Esta ferramenta promete agilizar a detecção da doença, permitindo intervenções mais rápidas e eficazes, numa doença cujo subdiagnóstico pode levar a sérias consequências.
Para mitigar essa realidade, a Comissão Lancet sugere que pelo menos 70% dos registros de câncer globais documentem o estágio da doença e/ou recidivas, para melhorar os cuidados e os resultados para as pacientes.
Vendo além 🔎
Os custos associados ao câncer de mama são enormes e multifacetados, incluindo impactos físicos, psicológicos, sociais e financeiros.
Apesar disso, muitos desses custos permanecem ocultos e não são adequadamente medidos pelas métricas de saúde global existentes.
Em resposta, a comissão da Lancet criou o estudo piloto CASCARA, baseado no Reino Unido, que fornece uma visão geral dos encargos econômicos e das necessidades de cuidados específicos de apoio às pessoas portadoras da doença.
Quase todas as 606 pacientes e cuidadores inquiridos pelo grupo declararam problemas físicos ou de bem-estar relacionados à doença.
“Perdi o emprego quando comecei a quimioterapia porque não conseguia lidar muito bem com a situação”, disse uma participante.
“Demorei muito para pedir ajuda para uma disfunção sexual”, comenta outra.
Finalmente, este panorama destaca a necessidade urgente de uma abordagem inclusiva para o combate ao câncer de mama, garantindo que todos os afetados pela doença tenham acesso a cuidados de qualidade e suporte integral.
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