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Como anda a saúde mental das diferentes gerações no Brasil? 🧠

atualidades

O Brasil ocupa atualmente a quarta posição no ranking dos países mais estressados do mundo, segundo o relatório global "World Mental Health Day 2024", divulgado pelo Instituto Ipsos. 

Em 2018, apenas 18% dos brasileiros viam a saúde mental como principal problema de saúde; em 2024, esse número saltou para 54%, destacando o impacto crescente dessa questão.

Como foi realizada a pesquisa? 📊

Para entender o panorama da saúde mental, a Ipsos realizou uma pesquisa global com 23.274 adultos entre 18 e 74 anos, de 31 países. 

As entrevistas ocorreram online entre 21 de julho e 4 de agosto de 2023, oferecendo uma visão ampla e global da percepção sobre saúde mental. 

Participaram do levantamento países como Brasil, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha e Índia, permitindo comparações entre contextos e regiões do mundo.

A pesquisa revela uma disparidade significativa entre homens e mulheres no enfrentamento do estresse e seus impactos na rotina. 

Qual a geração mais estressada? 😵‍💫 

Entre a geração Z (nascidos entre 1997 e 2012), 46% das mulheres relatam dificuldades significativas decorrentes do estresse, enquanto apenas 33% dos homens relatam impacto semelhante. 

Entre os Millennials (1981-1996), o estresse afeta 37% dos indivíduos, com 22% reportando que precisaram se afastar do trabalho temporariamente devido à intensidade do problema. 

Na geração X (pessoas que nasceram a partir dos anos 60), os impactos do estresse se mostram mais moderados, atingindo 32% dos entrevistados, e apenas 17% relatam afastamentos temporários. 

Já os Baby Boomers (1945-1964) demonstram um índice mais baixo: 25% das mulheres e 19% dos homens dessa geração sentem que o estresse afeta sua vida cotidiana.

Tal resultado reflete uma mudança de foco e uma maior vulnerabilidade das gerações mais jovens aos desafios de saúde mental, tornando essa questão uma prioridade na saúde pública.

MFC: o pilar da saúde pública no Brasil 🌍

especialidade por med escolha

A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é uma especialidade essencial para a saúde pública brasileira, focando em oferecer cuidados abrangentes e contínuos à população. 

Criado em 1976, o Programa de Residência Médica (PRM) em Medicina Geral e Comunitária, hoje conhecido como MFC, visa capacitar profissionais para atuarem diretamente no atendimento primário à saúde, resolvendo entre 75% a 85% dos problemas trazidos pela comunidade.

Atualmente, o Brasil conta com 11.255 médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade, de acordo com a Demografia Médica no Brasil. 

Esses profissionais estão concentrados principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, e Rio de Janeiro. 

A maioria atua no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas Equipes de Saúde da Família, presentes em comunidades urbanas e rurais de todo o país.

O ingresso na MFC ocorre por meio da Residência Médica, que tem duração de 2 anos. Durante o programa, os residentes desenvolvem habilidades práticas e teóricas em áreas essenciais para o atendimento primário, como clínica médica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, e saúde mental.  

Os médicos de Família e Comunidade precisam ter um perfil generalista, com grande capacidade de comunicação, empatia e resolução de problemas. 

Ao cuidar da pessoa em seu contexto familiar e social, o médico de família não apenas trata doenças, mas também promove o bem-estar, previne enfermidades e constrói pontes de confiança entre a medicina e a comunidade. 

Onde a saúde é um direito, a MFC é a garantia de que ninguém ficará para trás.

Como você, médico, lida com as más notícias? 💔

saúde mental

Receber e comunicar um diagnóstico difícil é uma das tarefas mais desafiadoras na vida de um médico. 

Além da parte técnica de identificar e tratar doenças complexas, nós também carregamos a responsabilidade emocional de informar o paciente e sua família sobre condições que podem mudar suas vidas para sempre. Mas como lidar com essa carga emocional?

Somos treinados para salvar vidas, mas nem sempre temos as ferramentas emocionais para lidar com a angústia de pacientes e familiares diante de um diagnóstico desfavorável. 

Muitos profissionais utilizam protocolos de comunicação, como o protocolo SPIKES, que ajudam a estruturar a conversa, garantindo que o paciente receba a notícia de maneira respeitosa, com informações claras e algum suporte emocional.  

Para lidar com diagnósticos difíceis e manter a saúde mental, o autocuidado é essencial. 

Atividades como exercícios físicos, hobbies e momentos de desconexão são fundamentais para que você recarregue suas energias. 

O suporte de colegas e de familiares também ajuda a criar um espaço seguro onde você pode se fortalecer emocionalmente.

Ao transmitir más notícias, nos transformamos, ao mesmo tempo, em um educador, um guia e uma fonte de apoio para o paciente. 

É nessa delicada combinação de técnica e empatia que a medicina se revela, não apenas como ciência, mas como uma verdadeira arte de cuidar.

rapidinhas do amo 🗞️

✒️ e se essa moda pega? MC Daniel fez tatuagem de sete horas com anestesia.

👃 vício perigoso. homem viciado em descongestionante nasal desenvolve condição grave.

⚖️ justiça. clínica onde empresário morreu durante ressonância magnética é alvo de ação na Justiça por outra morte.

Colégio Brasileiro de Radiologia processa médica que mentiu sobre câncer 🩻 

brasil

O CBR entrou com uma ação civil pública contra a médica Lana Almeida, que alegou falsamente que câncer de mama não existe. O órgão alega que a atitude da médica pode causar grandes danos a sociedade e significa uma prática abusiva.

A médica Lana Almeida publicou um vídeo nas redes sociais alegando de maneira mentirosa que câncer de mama não existe. Ela tem registro ativo no CRM-PA, no entanto, mesmo sem residência, ela se apresenta nas redes sociais como “especialista em mastologia e ultrassonografia das mamas”.

Após a repercussão, a entidade passou a investigar a médica, argumentando que as fake news espalhadas oferecem um grande risco a sociedade, prejudicando a prevenção e tratamento.

A mulher tem mais de 10 mil seguidores no Instagram, e o valor da causa é de R$ 10 mil reais.

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Mulher com orgasmos espontâneos descobre ter rara síndrome genital 🫢 

mundo

Uma mulher de 35 anos sofria com orgasmos espontâneos e formigamento na região genital, sendo diagnosticada com a rara “síndrome genital inquieta”.

A paciente procurou ajuda médica após sentir dormência, formigamento e uma dor descrita como “pontadas de agulha” na região genital por aproximadamente seis meses. O desconforto geralmente piorava quando ela tentava dormir.

Inicialmente, os sintomas estavam restritos à região genital, mas logo se espalharam para as pernas, provocando uma sensação intensa de “picadas”. Com o passar do tempo, o problema passou a se manifestar durante o dia, causando excitação sexual sem desejo voluntário e orgasmos inesperados, comprometendo sua qualidade de vida.

Os especialistas da Universidade Bahçesehir, em Istambul, diagnosticaram a paciente com síndrome genital inquieta (SGI). Ela foi tratada com medicamentos comumente usados para a síndrome das pernas inquietas. O caso foi relatado no periódico Cureus.

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