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OAB na Medicina é aprovada: e agora?! 🩺

atualidades

A Comissão de Educação do Senado deu um relevante passo para a formação médica no Brasil.

Foi aprovado no Senado, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 2.294/24, que cria o Exame Nacional de Proficiência em Medicina. 

A proposta, defendida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), segue agora para análise na Comissão de Assuntos Sociais.

Por que o exame é relevante? 📄

A medida visa:

• Avaliar habilidades clínicas e teóricas: Certificar que os profissionais possuem conhecimentos adequados para diagnosticar e tratar pacientes com segurança.

• Elevar a qualidade da formação médica: Responder ao crescimento desordenado de faculdades de medicina no Brasil, muitas delas com infraestrutura inadequada.

• Reduzir erros médicos: Contribuir para a diminuição de diagnósticos e condutas equivocadas, beneficiando diretamente a população.

Tal prática é adotada em vários países ao redor do mundo. 

Por exemplo, para praticar medicina na China, os graduados em medicina devem passar no National Medical Licensing Examination (NMLE). 

O NMLE é dividido em duas partes: o exame escrito e o exame de habilidades clínicas . A pontuação de aprovação para cada parte é normalmente definida em 60%.

Como será o exame? ✍️

• Frequência: Realizado pelo menos duas vezes ao ano em todas as unidades da Federação.

• Organização: Coordenado pelo CFM e aplicado pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs).

• Obrigatoriedade: Será pré-requisito para o registro nos CRMs, mas médicos já inscritos e estudantes que ingressaram antes da nova lei não precisarão realizá-lo.

Impactos na profissão e no sistema de saúde 🎯

A aprovação desse exame promete transformar a prática médica no Brasil:

• Segurança para os pacientes: Especialmente no SUS, que atende a população mais vulnerável.

• Valorização da profissão: Garantindo que apenas médicos bem-formados ingressem no mercado.

• Mudança no cenário educacional: Universidades precisarão repensar seus currículos e infraestrutura para garantir que os alunos estejam aptos a serem aprovados.

E você, concorda com a OAB na medicina?

CID: Dezembrite 🎄 

saúde mental

Enfim, o Natal chegou. Para muitos, a chegada desse momento é sinônimo de tristeza e crise de ansiedade. Popularmente, é conhecida como a “síndrome de final de ano”, ou “dezembrite”.

Especialistas têm notado um crescente impacto do fenômeno na saúde mental da população, e a própria OMS já apontou o Brasil como sendo o país mais ansioso do mundo.

O diagnóstico, é claro, não é oficial, já que não há registros do fenômeno no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), mas algumas mudanças no comportamento e humor podem ser comuns para quem alega sofrer com a aproximação do final do ano. Entre eles: alteração no padrão de sono, irritabilidade, dificuldades de concentração e choro.

O fim do ano traz motivos para retrospectivas e autoavaliação. Além disso, a quantidade exacerbada de confraternizações e encontros sociais pode gerar desentendimentos e/ou sensação de solidão.

Se esse for o caso, procure ajuda. Mas, lembre-se, 2025 está logo ali para novas conquistas. Vamos juntos! 💛 

rapidinhas do amo 🗞️

📉 queda nas ações. fabricante do Ozempic anuncia novo remédio que se “iguala” ao Mounjaro.

🤖 vídeo. robô baseado no 'Homem de Ferro' faz cadeirantes andarem e subirem escadas.

💊 golpe. Anvisa proíbe suplemento vendido como cura para diabetes e citado em vídeo que ligava doença a bactéria.

Nova lei obriga acompanhamento por funcionárias em procedimentos com mulheres sedadas 👩‍🦱 

brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, promulgou nesta semana uma lei que obriga as unidades de saúde públicas e privadas a disponibilizarem uma funcionária do sexo feminino para acompanhar procedimentos em que a paciente tenha de ser sedada e tenham perda total ou parcial de consciência.

A lei já está em vigor e é válida para todo o território paulista. De acordo com o texto, as unidades de saúde do Estado devem “fixar cartazes, informando as pacientes sobre o direito ao aocmpanhamento, por funcionárias do sexo feminino, nos exames ou procedimentos que induzam a inconsciência total ou parcial”.

Além disso, a proposição visa assegurar que haverá testemunhas em caso de abuso ou assédio, resguardando a vítima, principalmente no caso induzido de inconsciência.

Leia mais sobre a lei.

Estudo que popularizou uso de cloroquina contra Covid-19 é “despublicado” 📰 

mundo

O estudo que popularizou o uso de hidroxicloroquina e azitromicina como tratamento contra a Covid-19 foi “despublicado” pelo periódico científico International Journal of Antimicrobial Agents, após questões éticas e preocupações levantadas por alguns dos próprios autores do artigo.

O debate dividiu a classe médica em diversos países. A OMS, no entanto, nunca recomendou oficialmente o uso de cloroquina para tratar a doença. Mais tarde, outros estudos passaram a relacionar o uso do medicamento a efeitos colaterais no coração e fígado.

Uma nota publicada pela Elsevier, empresa responsável pelo periódico científico no qual o artigo foi publicado, explicou os fatores que levaram à decisão.