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Entendendo e minimizando os vieses da Inteligência Artificial na medicina 🖥️ 

tecnologia

No cenário atual de avanços tecnológicos na saúde, a inteligência artificial (IA) desempenha um papel crucial, prometendo transformações significativas em diagnósticos, tratamentos e na gestão do cuidado ao paciente. Contudo, a implementação eficaz dessa tecnologia vem acompanhada de desafios significativos relacionados a vieses, que podem perpetuar ou ampliar disparidades preexistentes se não forem adequadamente geridos.

Categorias 📊 

Os vieses na IA podem ser categorizados em três principais tipos: viés orientado por dados, viés algorítmico e viés humano. 

O viés orientado por dados ocorre quando os conjuntos de dados não são representativos de toda a população, contendo amostras tendenciosas ou lacunas significativas de informação sobre certos grupos. Por exemplo, se os dados clínicos de minorias étnicas são subrepresentados, o modelo de IA pode desenvolver padrões que não funcionam bem para esses grupos, resultando em diagnósticos menos precisos ou tratamentos ineficazes.

O viés algorítmico manifesta-se quando o próprio algoritmo aprende de maneira enviesada devido ao desbalanceamento de classes ou erros na configuração do modelo, como a escolha inadequada de parâmetros ou variáveis. Isso pode fazer com que o modelo seja excepcionalmente bom em reconhecer condições comuns enquanto falha em identificar condições raras ou manifestações atípicas de doenças.

Por último, o viés humano reflete os preconceitos e estereótipos sociais que podem ser inadvertidamente incorporados ao desenvolver e treinar modelos de IA. Isso também inclui desequilíbrios de poder na coleta de dados e decisões de implementação, que podem favorecer grupos já privilegiados em detrimento de outros.

Como mitigar os vieses? 📉 

Para diminuir esses vieses, várias estratégias podem ser implementadas. Diversificar e equilibrar os conjuntos de dados é crucial, assegurando que todas as populações estejam adequadamente representadas. Técnicas de balanceamento de classes e suplementação de dados para grupos subrepresentados são abordagens válidas. Além disso, é fundamental revisar e ajustar os modelos regularmente através de análises de sensibilidade e auditorias de viés, que examinam como diferentes configurações do modelo impactam variados grupos demográficos.

Promover a transparência na criação e no uso de modelos de IA em saúde também é essencial. Educar desenvolvedores e usuários finais sobre os riscos de vieses e como mitigá-los pode criar uma maior consciência e responsabilidade. Implementar regulamentações rigorosas e promover uma governança eficaz que inclua a participação comunitária assegura que as práticas de IA sejam justas e equitativas, beneficiando toda a sociedade.

Assim, enquanto a IA tem o potencial de transformar a saúde, é imperativo abordar proativamente os desafios éticos e práticos relacionados aos vieses para garantir que os benefícios dessa tecnologia sejam compartilhados por todos, sem exceção.

Medicina fetal: cuidado do futuro desde o início🤰

med escolha por amo medicina e medway

A Medicina Fetal é uma área da Ginecologia e Obstetrícia, dedicada ao cuidado do feto e à saúde da gestante durante a gravidez. 

Esse campo se concentra na identificação e manejo de gestações de alto risco, além de oferecer suporte para diagnósticos complexos e procedimentos invasivos que garantem o melhor desfecho possível para a mãe e o bebê. 

Os especialistas aprendem a realizar ultrassonografias, ressonâncias magnéticas, e procedimentos invasivos como amniocentese e cirurgias fetais. 

Além disso, esses profissionais são fundamentais para o aconselhamento genético, ajudando as famílias a entenderem os riscos e as opções disponíveis em casos de malformações ou doenças genéticas.

Para se tornar um especialista em Medicina Fetal no Brasil, é necessário primeiramente completar a residência em Ginecologia e Obstetrícia, que dura três anos. 

Após isso, o médico pode se candidatar à residência na área de Medicina Fetal, que tem duração de um ano. 

O processo seletivo inclui prova objetiva e análise curricular, e atualmente há 50 vagas autorizadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) no país.

Essa especialização, oferecida por instituições renomadas como a USP e a UFRJ, prepara o profissional para enfrentar os desafios do cuidado fetal, levando às mães e bebês o melhor atendimento possível desde os primeiros momentos da vida.

Mente sã, corpo são 🧠💪

saúde mental

Já dizia o adágio latino antigo “mens sana in corpore sano”.

De fato, a conexão entre saúde mental e atividade física é indiscutível, e a ciência nos mostra cada vez mais que corpo e mente funcionam como um só organismo interligado. 

Para o neurocientista Pedro Calabrez, não há como manter a saúde mental em dia sendo sedentário. Segundo ele, o sedentarismo é um dos grandes vilões do bem-estar emocional.

Quando falamos em saúde mental, muitas vezes nos concentramos em aspectos como terapia, meditação ou autocuidado. 

Mas uma peça fundamental desse quebra-cabeça é o exercício físico. 

A prática regular de atividades físicas promove uma verdadeira "limpeza" no nosso cérebro. Isso porque o movimento libera uma série de neurotransmissores — como endorfina, dopamina e serotonina — que têm efeito direto sobre o humor, alívio da ansiedade e controle do estresse.

Pessoas que se exercitam com frequência apresentam menores níveis de sintomas de depressão e ansiedade. Além disso, a atividade física melhora a função cognitiva, ajuda na concentração e até estimula a memória, o que faz toda a diferença na rotina de um estudante ou profissional da saúde, por exemplo.

Portanto, lembre-se: para cuidar da sua saúde mental, não adianta apenas relaxar e meditar. Mover-se é parte essencial desse processo. Mente sã, corpo são, sempre!

rapidinhas do amo 🗞️

🦠 impacto. resistência a antibióticos pode causar mais de 39 milhões de mortes até 2050, aponta estudo.

🏥 precário. Estado do Mato Grosso é condenado por más condiçõesde trabalho em hospital.

🚭️ alerta. mulher fica em coma após uso excessivo de ‘vape': ‘Uma gosma preta saindo do meu nariz e da minha boca’.

Paranaense ficou meses com parte do crânio ‘guardada’ na barriga 🧠 

brasil

O jovem João Victor da Silva Cristofoli, morador de Toledo (PR), viralizou nas redes sociais ao contar que precisou ficar cerca de 3 meses com parte do crânio “guardada” na barriga. O procedimento médico foi necessário para a recuperação do paranaense após um acidente de monociclo em março.

Ele teve várias fraturas pelo corpo, entre elas, um traumatismo craniano e edema cerebral. Após a forte pancada, ele passou por um procedimento chamado craniotomia, onde a “calota craniana” precisou ser cortada e depois recolocada na região do abdômen por alguns meses.

A neurocirurgiã Kelly Cristina Bordignon Gomes atendeu o jovem após o acidente e explica que a remoção da calota craniana é feita por meio de craniotomia descompressiva, reduzindo a pressão craniana. Após essa retirada, há a opção de guardar essa parte em bancos de ossos, mas pode ser colocada no abdômen para ficar preservado de infecções e facilitar a reabsorção óssea quando for recolocado na cabeça.

Após três meses e exames de tomografias computadorizadas para averiguar o tempo certo de recolocação, o osso foi fixado novamente no crânio com parafusos.

Quer ler mais sobre o caso do João? Basta clicar aqui.

Paciente com paralisia usa implante cerebral para controlar assistente Alexa 🤖 

mundo

Um homem conseguiu controlar a assistente virtual Alexa com a mente para assistir filmes e controlar dispositivos inteligentes. Isso foi possível graças a um implante cerebral criado pela empresa americana Synchron, rival da Neuralink de Elon Musk.

Mark, de 64 anos, foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa do sistema nervoso. Mark não utiliza os braços e as mãos, mas não tem problemas para falar.

O paciente participou de um teste para demonstrar com o implante pode ser usado. Além da Alexa, ele já havia usado iPhone, iPad, Apple Vision Pro e até o ChatGPT com o pensamento. Ele foi capaz de usar sua mente para fazer chamadas de vídeo, reproduzir música, fazer compras online e ler livros.

A empresa criou uma interface cérebro-computador (BCI), que permite conectar os sinais que recebe na superfície do córtex motor a um dispositivo externo. A BCI é implantada no vaso sanguíneo através da veia jugular.

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