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O papel de um médico plantonista é desafiador.

Entre o desgaste físico e emocional causado por longas horas de trabalho, é fundamental entender o direito ao descanso e sua relevância para o exercício da profissão.

A ilha de descanso no mar de responsabilidades 🌙

O conforto médico é mais do que uma figura de linguagem - é um local físico.

Este local, designado para o repouso e reenergização do médico, é crucial para reduzir o desgaste físico e emocional associado a longas jornadas de trabalho (12 horas ou mais).

Segundo o parecer do CREMEC nº 11/2021, “o médico plantonista tem direito a períodos de repouso durante o plantão, em virtude do desgaste físico e emocional elevados e de previsão legal.”

Vale pontuar que essa é a posição do Conselho do Ceará, mas representa o entendimento em geral dos CRM’s.

Limites do conforto médico 🔀 

No entanto, é importante entender que este direito ao conforto médico tem limitações.

Conforme o Artigo 1º do Código de Ética Médica, é vedado ao médico “causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência”.

Ou seja, a prioridade, em situações de emergência, é sempre do paciente. Nesse caso, o descanso fica para depois.

Um ato de cuidado com quem cuida 💌

A responsabilidade de assegurar esse ambiente adequado de repouso recai sobre o Diretor Técnico de serviços médicos.

Ele deve garantir condições adequadas para o exercício ético-profissional da medicina, incluindo um local apropriado para descanso e um número suficiente de profissionais, de forma a possibilitar esses períodos de forma justa e equilibrada.

Qual sua opinião sobre o descanso médico no plantão?

• Um direito do profissional

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