covid está voltando? 😳

a alta exponencial nos casos de COVID apresentada em várias cidades do nosso país é tema quente para os médicos.

para que você entenda melhor os fatos e se informe sobre os principais dados das últimas semanas, preparamos este material para você.

veja os números📈

o Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo, um dos principais centros de saúde do país, teve um aumento de 183% no número de internações pela COVID - 18 no dia 31/10/2022, para 51 registrados na sexta-feira dia 11/11/2022. Nesse contexto, 8 dos 51 pacientes internados na instituição se encontravam em leitos de terapia intensiva ou semi-intensiva.

além disso, o Hospital Sírio-Libanês, localizado também na capital paulista, notificou que o aumento no número de internamentos na unidade foi de 160% em comparação com dados de 1 mês atrás.

no entanto, a alta nos casos de COVID não foi só percebida entre os paulistanos. a rede D’Or / São Luiz, instituição particular que administra mais de 250 hospitais ao redor do Brasil, destacou que o número de internações passou de 132 em 20/10/2022 para 250 em 11/11/2022.

de acordo com o Consórcio de Veículos de Imprensa (CVI) - parceria estabelecida entre o Estado de São Paulo, G1, O Globo, Extra, Folha de S.Paulo e UOL - as últimas semanas evidenciaram alta de 494% na média móvel de casos no último sábado (19/11/2022) comparado à 09/11/2022:

fonte CVI - 20/11/2022.

atitude para prevenir💉

apesar dos números de casos ainda serem bem menores que os registrados nos picos da pandemia, tais aumentos exponenciais chamaram a atenção dos secretários de saúde de várias cidades do país. nesse sentido, reforçou-se a necessidade das medidas para evitar o contágio, e destacou-se que a subvariante da Ômicron BQ.1 comprovadamente já causou óbitos ao redor do mundo.

no documento emitido pela secretaria de saúde de São Paulo, foi recomendado que maiores de 18 anos, que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a COVID, procurem a unidade de saúde mais próxima para se vacinar.

além disso, o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou da necessidade do uso de máscaras cirúrgicas em pontos de maior aglomeração, como é o caso de ônibus, metrôs, shoppings, farmácias e outros centros comerciais. grupos de risco como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades, devem usar máscara em todos os ambientes.

no cenário nacional, Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, fez o apelo pelo reforço da vacinação. segundo ele, 69 milhões de brasileiros ainda não tomaram a 1ª dose de reforço e 32,8 milhões de pessoas que poderiam ter recebido a 2º dose de reforço mas ainda não o fizeram.

as novas mutações 🦠

desde o início deste mês de novembro, o Brasil registra crescimento de contágios pela COVID causados pelas subvariantes da Ômicron, a BQ.1 e a XBB, mutações do vírus Sars-CoV-2. no entanto, antes de novembro de 2022, países como a Alemanha, China e Estados Unidos já tinham diagnosticado casos com tais cepas.

além disso, no estado do Amazonas, o grupo de trabalho da Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descobriu em outubro de 2022 uma nova variante do vírus: a chamada BE.9. ela é uma mutação da sublinhagem da cepa BA.5.

de acordo com os pesquisadores da Fiocruz, essa mutação é responsável pelo aumento dos casos da COVID no Amazonas nas últimas semanas.

o que mais caracteriza essas novas mutações é a alta transmissibilidade. por exemplo, a BE.9 traz mais três modificações na proteína spike (usada pelo vírus para atravessar a membrana plasmática das células do hospedeiro), o que gera mais transmissibilidade, até mesmo em indivíduos vacinados ou assintomáticos.

daí a necessidade do uso das formas de conter a disseminação do vírus!

dissemine a informação 🔗

diante de tantas fake news, é preciso divulgar os fatos sobre a alta nos casos de COVID.

por isso, não perca tempo.

é importante que você, profissional da saúde, passe adiante as informações e reforce a necessidade das medidas de prevenção, como é o caso da vacinação e do uso de máscaras. tudo isso não só para reduzir o contágio, mas também para diminuir as internações e óbitos pelas novas mutações do coronavírus.

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