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Especialização ou plantão? Eis a questão ↔️ 

carreira

Após anos de estudo e a tão sonhada formatura em medicina, surge uma dúvida comum entre os recém-formados: focar em uma especialização ou se dedicar aos plantões?

Embora essas escolhas não sejam excludentes, decidir por onde começar pode ser um verdadeiro desafio.

Residência médica: o caminho da especialização 📚

A residência médica proporciona formação estruturada, supervisão direta e a construção de uma carreira sólida como especialista. 

Contudo, não é um caminho fácil, com desafios como:

• Demandas intensas: jornadas longas (passam, facilmente, de 60h semanais) e carga teórica robusta.

• Dedicação integral: conciliar com plantões pode ser desafiador, mas não impossível.

Dica: se a residência for seu objetivo, comece a planejar cedo, focando em provas e adquirindo experiência prática em áreas relacionadas à especialidade que deseja seguir.

Plantões: a prática imediata 🏥

Para quem prefere iniciar a carreira com experiência prática imediata, os plantões são uma escolha natural:

• Benefício financeiro: ideal para recém-formados que buscam estabilidade financeira inicial.

• Amplo aprendizado: contato com diversas condições e situações clínicas, o que aprimora habilidades práticas e tomada de decisão rápida.

• Flexibilidade: é possível ajustar a carga horária para incluir estudos, lazer ou até preparação para a residência.

Plantões são também uma oportunidade para explorar diferentes áreas e descobrir onde está sua verdadeira paixão.

Como encontrar o equilíbrio? 🌟

Não existe uma fórmula única para decidir entre residência e plantões. O ideal é alinhar suas escolhas aos seus objetivos de carreira, preferências pessoais e momento de vida. Algumas estratégias incluem:

• Priorizar metas: se especialização é o objetivo, reserve um tempo dedicado ao estudo, mas use plantões para adquirir prática e renda.

• Explorar áreas: plantões podem ajudá-lo a experimentar diferentes especialidades antes de se comprometer com uma residência.

• Cuidar da saúde mental: independente da escolha, lembre-se de reservar momentos para descanso e lazer.

No fim das contas, o que importa é trilhar um caminho que faça sentido para você. Seja optando pela especialização, pelos plantões ou um mix das duas coisas, o importante é encontrar equilíbrio e propósito na sua jornada médica. 🌟

Medicina legal e perícia médica: entre ciência e justiça ⚖️

especialidade por med escolha

A medicina legal e a perícia médica são áreas da medicina que combinam conhecimento científico com a aplicação da justiça, lidando com a investigação de causas de mortes, lesões, identificação de pessoas, e resolução de questões de natureza legal. 

Esses especialistas auxiliam no entendimento de casos complexos e contribuem para a busca pela verdade em processos jurídicos.

Um oceano azul 🌊

No Brasil, há cerca de 3.000 médicos peritos especializados, segundo dados da Demografia Médica, e a maioria atua em grandes centros, especialmente onde estão localizadas as principais instituições de perícia criminal. 

No entanto, há uma demanda crescente por esses profissionais em todas as regiões, refletindo o aumento de processos judiciais e investigações criminais que requerem laudos especializados. 

A medicina legal é predominantemente exercida por homens, mas o número de mulheres na área vem aumentando, trazendo uma perspectiva enriquecedora.

Como ingressar na residência e especialização 📚

A especialização em medicina legal e perícia médica geralmente ocorre após a residência em Medicina Legal e Perícia Médica, que dura cerca de três anos e possui acesso direto, o que significa que pode ser feita logo após a graduação em medicina. Esse programa inclui disciplinas como tanatologia, traumatologia forense, sexologia forense e toxicologia, preparando o médico para lidar com diversos cenários em sua prática profissional.

Outro caminho é por meio de cursos de pós-graduação ou especializações, oferecidos por algumas universidades e reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina.

A certificação como especialista é fundamental para atuar oficialmente em órgãos como o Instituto Médico-Legal (IML), tribunais e outros contextos judiciais.

Habilidades requeridas 🧠

A medicina legal e a perícia médica demandam um perfil meticuloso, observador e objetivo. Entre as habilidades necessárias estão:

• Capacidade de observação: para analisar detalhes em cenas de crime ou em laudos de exame;

• Conhecimento científico sólido: especialmente em áreas como anatomia, fisiologia e patologia;

• Habilidade em documentação e elaboração de laudos: os relatórios devem ser objetivos e detalhados, muitas vezes apresentados em tribunais;

• Resiliência emocional: o profissional lida com situações sensíveis, como violência, mortes e traumas graves, o que exige equilíbrio emocional.

Uma carreira de impacto e justiça ⚖️ 

Para quem deseja uma carreira que vai além da prática clínica e envolve diretamente a justiça, a medicina legal e a perícia médica são campos ricos e estimulantes. 

É uma especialidade que permite ao médico colaborar para a resolução de casos criminais, esclarecer situações de morte e lesão, e, acima de tudo, contribuir para um sistema de justiça mais transparente e preciso.

Quando o autocuidado vira cobrança 🕰️

saúde mental

Em um mundo que valoriza a produtividade e o bem-estar acima de tudo, a busca incessante por equilíbrio emocional pode, paradoxalmente, ser uma fonte de estresse. 

Esse fenômeno, conhecido como "positividade tóxica" ou "perfeição emocional", está adoecendo muitas pessoas.

Frases como "sempre pense positivo" ou "você precisa controlar suas emoções" podem criar a ilusão de que tristeza, ansiedade ou raiva são sentimentos inaceitáveis.

Essa pressão gera frustração, pois ninguém consegue manter um estado ideal de bem-estar o tempo todo. 

Afinal, as emoções negativas também fazem parte do ser humano e têm seu papel: elas nos ajudam a crescer, aprender e processar os desafios da vida.

Aceite sua humanidade 🌱

• Saiba que está tudo bem não estar bem: emoções negativas são tão naturais quanto as positivas.

• Evite metas inalcançáveis: foque no progresso, não na perfeição.

• Desconecte-se do “bem-estar performático”: a vida real não precisa ser tão polida quanto as redes sociais.

• Dê espaço para sentir: permita-se ter dias ruins, chorar, ou até buscar ajuda sem vergonha.

A saúde mental como jornada, não como meta 🛤️

Buscar a saúde mental deve ser um processo gentil, não uma corrida para alcançar um estado utópico de felicidade constante. 

Abraçar sua humanidade — com suas imperfeições e emoções complexas — é o verdadeiro caminho para o bem-estar. 

Afinal, o equilíbrio emocional não está na ausência de dificuldades, mas na capacidade de lidar com elas, um passo de cada vez. 💙

rapidinhas do amo 🗞️

💉 implantes hormonais. nova regra da Anvisa exige registro, CID e receita de controle especial.

🩺 lei do ato médico. projeto aprovado exige avaliação do paciente antes da anestesia.

⛔️ falsificações. 'Injetei Ozempic pirata em mim e achei que fosse morrer'

Paciente morre durante hidrolipo em clínica de SP 💉 

brasil

Paloma Lopes Alves, de 31 anos, faleceu durante um procedimento de hidrolipo realizado pelo médico Josias Caetano, na última terça-feira (26). O procedimento foi contratado pelas redes sociais e o pagamento foi feito por transferências bancárias.

Segundo o boletim de ocorrência, a jovem se submeteu ao procedimento estético na região das costas e abdômen, mas teve uma parada cardiorrespiratória durante o atendimento.

O que era para ser um procedimento rápido, com alta no final da tarde, se transformou em um pesadelo para a família da jovem. Após ser socorrida pelo Samu e levada para o Hospital Municipal do Tatuapé, foi apontado como causa provável da morte uma embolia pulmonar.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Prefeitura de São Paulo, a clínica Maná Day exercia atividade irregular, pois não possuía licença sanitária para operar procedimentos invasivos.

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Ciclos irregulares de sono podem aumentar o risco de ataque cardíaco e derrame em 26%, diz estudo 😴 

mundo

Um novo estudo avaliou o impacto do sono regular - como ter horários diferentes para dormir e acordar ao longo dos dias - na saúde cardiovascular.

Para isso, os pesquisadores entrevistaram 72.269 pessoas com idades entre 40 e 79 anos que participaram do estudo UK Biobank e que não tinham histórico de eventos cardiovasculares graves.

Os participantes utilizaram um rastreador de atividades por sete dias para registrar o sono e os dados foram usados para calcular a pontuação no Índice de Regularidade do Sono (IRS). Pessoas com pontuação IRS maior que 87 foram consideradas com padrão regular de sono. Aquelas com pontuação menos que 72 foram consideradas com sono irregular.

Nos 8 anos seguintes, foram coletados dados de morte cardiovascular, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca e derrame. Com isso, foram calculados riscos desses eventos para cada grupo de padrão de sono.

Como resultado, os autores identificaram que pessoas com sono irregular tinham 26% mais probabilidade de ter um evento cardiovascular grave em comparação àquelas com padrão de sono regular.

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