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Dívida estudantil após a formatura 💸
finanças por Littieri Advogados

Medicina é sonho de muitos, mas a realidade é que ela tem um preço alto, principalmente nas instituições particulares.
Uma mensalidade média de R$7.300, e ao longo de seis anos, sem considerar reajustes anuais e custos de vida, estamos falando de uma dívida que pode ultrapassar o milhão.
Dependendo da renda do estudante, ele poderá pegar emprestado a quantia total ou parcial por programas de financiamento como o FIES.
Por exemplo: supondo que tenha direito a 80% de financiamento. Se a mensalidade for de R$10.000, ele terá de pagar R$2000/mês. Os outros R$8000 acumularão a dívida.
Então, como lidar com essa montanha de contas?
A dívida e os sonhos 🏠
Imagine economizar para dar entrada em uma casa. Com uma dívida milionária de estudos, isso pode levar anos a mais do que o planejado.
Em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro, onde o metro quadrado pode facilmente superar R$10.000, a dívida de um médico recém-formado poderia ser equivalente ao valor de um imóvel de 100 m² em uma boa localização.
Além disso, diante da dívida a pagar, o plano de viajar para Paris ou iniciar uma família muitas vezes precisa ser postergado a fim de focar na estabilidade financeira. Afinal, ter um filho pode custar entre R$400 mil e R$2 milhões, se considerarmos todos os gastos dos 0 aos 18 anos.
A influência da dívida na prática 💼
O médico recém-formado que pega o canudo com uma dívida milionária sai com uma pressão enorme para fazer dinheiro.
Embora alguns programas de financiamento permitam postergar o início do pagamento para o término da residência, com certeza o valor pendente influencia na saúde mental e nas decisões profissionais.
Além disso, a própria escolha da especialidade pode ser tomada com um viés “pagador de dívidas”, desconsiderando questões como a satisfação pessoal.
Tempo para quitar 🕗
Para evitar a inadimplência, a quantia mensal é descontada diretamente dos recebimentos do recém-formado. Assim, o tempo para quitar a dívida dependerá do rendimento mensal do médico.
Para acelerar o pagamento, muitos médicos recém-formados aceitam posições em locais mais remotos com poucas condições de trabalho.
Além disso, há casos de recém-formados trabalhando 80-90h/semana em mais de 3 cidades diferentes para maximizar rendimentos.
Com o suporte correto, é possível encontrar formas de ampliação dos rendimentos (como no caso se auxílios para residentes) ou ainda formas de abatimento da dívida (seguindo o exemplo do abatimento do FIES para médicos que atuaram na pandemia). Para entender melhor sobre esse suporte e sobre como conseguir os benefícios, no final do texto vamos falar mais sobre isso. 👀
Aliviando a dívida 🕊️
A fim de evitar ansiedade, estresse e CID’s F’s por causa da dívida, é preciso ter muita gestão financeira e investigar possíveis facilitações de pagamento como, por exemplo:
renegociação do valor a ser pago;
busca por bolsas de iniciação científica na graduação;
realização de trabalhos freelancer durante o curso;
programas de residência com incentivos financeiros;
retorno à universidade como docente, trazendo isenções parciais ou totais.
Desafio superável 🔑
A jornada médica é repleta de desafios, e a dívida estudantil pode ser um dos maiores.
No entanto, com informação, planejamento e, principalmente, apoio, é possível superar essa fase e construir uma carreira sólida e gratificante.
A solução para os seus problemas ✅
A Littieri Advogados é um escritório de advocacia é especialista em direito médico e da saúde, com foco no abatimento da dívida do FIES aos médicos que integraram o SUS no período pandêmico.
Outro foco de atuação é o auxílio moradia para os médicos residentes, que muitos desconhecem a existência desse direito/benefício que pode chegar a 30% da bolsa.
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