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Doação de órgãos no Brasil: o impacto da falta de autorização familiar 🫀

atualidades

A doação de órgãos no Brasil é uma área de grande relevância, especialmente considerando que o país tem uma das maiores redes de transplantes públicos do mundo, coordenada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

No entanto, um desafio persistente que afeta diretamente o número de transplantes realizados é a falta de autorização das famílias dos doadores.

No primeiro semestre de 2024, o SUS alcançou um recorde, com 14 mil transplantes realizados, um aumento de 3,2% em comparação ao mesmo período de 2023, que contabilizou 13 mil. 

Apesar desse progresso, há uma preocupação crescente: 45% das famílias não autorizaram a doação de órgãos, um aumento em relação aos 40% de 2023. Esse índice reflete a principal barreira para que mais vidas sejam salvas.

A importância do incentivo médico e do diálogo 🤝

O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado em 27 de setembro, mês em que é realizada a campanha Setembro Verde, que busca incentivar as pessoas a realizarem a doação de órgãos. A data foi instituída pela Lei nº 11.584, de 2007, com o objetivo de fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

Médicos e profissionais de saúde têm um papel essencial em educar e incentivar as famílias a considerarem a doação de órgãos. 

O momento da decisão, muitas vezes, acontece em uma situação de luto intenso, o que torna fundamental a comunicação clara, empática e informada para que as famílias entendam o impacto de seu consentimento na vida de outras pessoas.

Tornando-se um doador de órgãos 💡 

Embora no Brasil a doação de órgãos dependa da autorização familiar, é importante que as pessoas manifestem em vida seu desejo de serem doadoras. 

Não existe um documento legal que formalize essa intenção, por isso, comunicar claramente sua vontade aos familiares é a melhor maneira de garantir que ela seja respeitada no momento certo.

A conscientização e a quebra de tabus são medidas necessárias para que mais famílias sintam-se confortáveis em dar esse passo de generosidade. 

Afinal, uma única doação pode salvar diversas vidas, e o incentivo à doação é um ato de amor que pode transformar o cenário de saúde no Brasil. 🌱

A jornada dos cuidados paliativos 🌟

especialidade por med escolha

Os cuidados paliativos têm ganhado cada vez mais destaque no campo da medicina, sendo uma abordagem que visa não apenas o alívio dos sintomas físicos, mas também o suporte emocional, social e espiritual aos pacientes e suas famílias. 

A Medicina Paliativa, que já é uma especialidade em alguns países e uma área de atuação no Brasil desde 2011, está em vias de se tornar uma especialidade médica no Brasil, um passo importante que ressalta a importância desse campo na qualidade de vida dos pacientes.

Essa área oferece uma abordagem holística, em que o alívio do sofrimento é o foco principal, independentemente do estágio da doença. 

A equipe interdisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, e outros profissionais de saúde, trabalha em conjunto para garantir que o paciente receba o melhor cuidado possível, respeitando seus valores, prioridades e necessidades individuais.

Essa abordagem é especialmente relevante para pacientes com doenças graves, como o câncer em estágio avançado, onde o controle dos sintomas e a manutenção da qualidade de vida são fundamentais. 

Além disso, os cuidados paliativos não se limitam apenas aos aspectos físicos da doença, mas também abordam questões emocionais e espirituais, oferecendo um suporte completo ao paciente e à sua família.

Para atuar na área de Medicina Paliativa no Brasil, é necessário que o médico tenha formação específica na área. 

Isso pode ser obtido através de uma Residência Médica em Cuidados Paliativos, que é oferecida como uma subespecialidade para aqueles que já possuem formação em áreas como Clínica Médica, Geriatria, Oncologia, ou outras especialidades afins. 

A residência tem duração de dois anos e combina prática em serviço com aulas teóricas, preparando o profissional para enfrentar as complexidades dessa área de atuação, sempre com foco no cuidado integral e na qualidade de vida dos pacientes.

Vamos falar sobre capacitismo? A importância da inclusão 🤝

saúde mental

O capacitismo é a discriminação ou preconceito contra pessoas com deficiência ou condições neurodivergentes, como autismo, TDAH, dislexia, entre outras. 

Quando falamos em neurodivergência, o capacitismo se manifesta na falta de compreensão e na imposição de expectativas baseadas em padrões neurotípicos, desconsiderando as particularidades de cada indivíduo.

Muitas vezes, pessoas neurodivergentes são rotuladas como "difíceis" ou "desajustadas" por não se encaixarem em normas sociais ou comportamentais estabelecidas. 

Esse olhar capacitista limita o acesso a oportunidades e reforça barreiras, tanto no ambiente educacional quanto no mercado de trabalho e no dia a dia.

O desafio aqui é mudar a perspectiva: em vez de focar nas dificuldades, precisamos valorizar as habilidades únicas e os diferentes modos de pensar e agir. 

Como profissionais de saúde, é nosso dever combater o capacitismo, promovendo empatia, inclusão e adaptabilidade em nosso atendimento, para que cada pessoa seja vista e respeitada em sua individualidade.

Afinal, o que chamamos de "diferença" pode ser a chave para inovações e novas formas de ver o mundo. 🌍

rapidinhas do amo 🗞️

🧩 problemas respiratórios. homem espirra e expele peça de Lego presa no nariz há 26 anos, nos EUA.

💉 Abrysvo. vacina que protege bebês contra bronquiolite chega ao Brasil.

📈 a maior de todos os tempos. Enare 2024 tem mais de 89 mil inscritos.

Cirurgia robótica para pacientes que tratam câncer pelo SUS no Ceará 🤖 

brasil

Cirurgias robóticas começam a ser implementadas a partir de outubro deste ano no Ceará para pacientes oncológicos do Sistema Único de Saúde (SUS). O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) será a primeira instituição filantrópica do Norte e Nordeste a ofertar o procedimento.

A grande maioria dos pacientes poderá passar por procedimentos que tratam, especialmente, câncer de pênis, próstata, rim, bexiga, entre outros. Com o projeto estabelecido, a equipe também vai usar a cirurgia robótica em procedimentos abdominais, na cabeça e pescoço, tórax e casos ginecológicos.

O ICC já iniciou a capacitação para formação de novos cirurgiões deste segmento e o aperfeiçoamento do corpo clínico já habilitado para a realização da técnica. O treinamento inclui o uso de um simulador de última geração, para garantir a excelência no uso da tecnologia.

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Estudo investiga o uso da voz para monitorar glicose no sangue 🗣️ 

mundo

Segundo um estudo publicado na revista Scientific Reports, da Nature, foi identificado uma relação entre mudanças nos níveis de glicose no sangue e alterações na voz. Sabe-se que a voz é produzida por vibrações das pregas vocais, e as variações nos níveis de glicose no sangue levariam a alterações nas propriedades elásticas dessas pregas.

A pesquisa comandada por Jaycee Kaufman analisou as vozes de 505 pessoas, entre homens e mulheres, que apresentavam pré-diabetes, diabetes tipo 2 e os que não tinham a doença. Ao longo de duas semanas, os participantes mediram a glicose a cada 15 minutos com monitores contínuos de glicose (CGM) e gravaram frases anonimamente como “olá, como vai? qual é o meu nível de glicose no momento?”.

Após a análise dos conteúdos gravados, foi identificado uma pequena, mas significativa, relação linear entre os níveis de glicose e tom da voz.

A pesquisa se mostra promissora para revolucionar o atual cenário de monitoramento da glicose, tornando o teste mais confortável. No entanto, ainda há limitações no estudo que devem ser resolvidas.

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