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Por que as mudanças climáticas deveriam fazer parte do currículo das faculdades de medicina 🌎️ 

atualidades

À medida que enfrentamos a realidade inegável do aquecimento global e suas repercussões, a intersecção entre as mudanças climáticas e a saúde global torna-se cada vez mais evidente. 

O reconhecimento de que o clima é um dos maiores riscos para a saúde no século XXI, conforme destacado pela revista científica "The Lancet", impulsiona um movimento crescente em direção à inclusão desse tema crítico nos currículos das faculdades de medicina.

A relação entre medicina e mudanças climáticas 🤝

Os impactos da atividade humana no meio ambiente não só aceleram as mudanças climáticas, mas também desencadeiam uma série de consequências danosas para a saúde humana. 

As mudanças climáticas têm um espectro amplo de efeitos sobre a saúde, incluindo o aumento de doenças transmissíveis e não transmissíveis. 

A poluição do ar, um subproduto da atividade industrial, agrava as condições como asma e demências. 

Desastres naturais mais frequentes e severos sobrecarregam os sistemas de emergência, enquanto a saúde mental da população sofre em decorrência dos estresses ambientais e da incerteza do futuro.

A importância da inclusão curricular 📜

A integração das mudanças climáticas nos currículos de medicina é vital para preparar os alunos para o mundo real. 

Dessa forma, os futuros médicos ganham compreensão sobre a magnitude do problema e suas implicações para a saúde, capacitando-os a contribuir ativamente para a solução desses desafios. 

Instituições líderes como a Emory School of Medicine e a University of California já estão na vanguarda, desenvolvendo matérias e centros dedicados a este estudo.

Iniciativas e compromissos ✍🏻

Nos Estados Unidos, a conscientização sobre a necessidade de uma educação médica que aborda as mudanças climáticas está ganhando terreno, com 65 escolas de enfermagem comprometendo-se a incluir o tema em seus currículos. 

Esse movimento reflete uma demanda crescente por parte dos estudantes, que reconhecem a relevância do assunto para sua prática futura.

A inclusão das mudanças climáticas no currículo das faculdades de medicina não é apenas uma questão de atualização acadêmica, mas uma necessidade urgente para preparar profissionais de saúde capazes de enfrentar os desafios contemporâneos da saúde global. 

Tal educação proporciona uma compreensão mais profunda dos determinantes sociais da saúde, promovendo uma prática médica que é tanto preventiva quanto curativa, abrangendo os aspectos físicos, mentais e ambientais do bem-estar humano. 

À medida que mais instituições reconhecem e agem sobre essa necessidade, caminhamos em direção a uma saúde global mais resiliente e sustentável.

Medicina física e reabilitação: uma visão geral 💪 

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A medicina física e reabilitação, conhecida como fisiatria, é uma especialidade médica focada na promoção da funcionalidade e na melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiências físicas, doenças crônicas ou lesões. 

Com apenas 1.016 especialistas registrados no Brasil, segundo a Demografia Médica de 2023, essa área da medicina tem crescido lentamente, com um aumento de 26,4% na última década.

Objetivo e importância da fisiatria 🎯

A fisiatria visa reduzir o impacto da deficiência nos pacientes, trabalhando com um espectro amplo de condições de saúde que vão além de doenças, incluindo gravidez, envelhecimento e predisposições genéticas. 

74% do total de Anos Vividos com Incapacidade (YLD) estão relacionados a condições de saúde que se beneficiam de intervenções de reabilitação. 

A iniciativa global REABILITAÇÃO 2030, lançada pela OMS em 2017, destaca a necessidade de expandir os serviços de reabilitação diante das tendências globais de saúde e do envelhecimento da população.

Áreas de atuação do fisiatra 🔎 

• Deficiências congênitas;

• Dor aguda e crônica;

• Lesões na medula espinal e cerebrais;

• Distúrbios osteomusculares;

• Reabilitação pós COVID-19;

• Amputações;

• Esclerose múltipla.

Residência médica 👨‍⚕️

A residência em medicina física e reabilitação é de acesso direto, dura 3 anos e inclui tanto estudos teóricos quanto práticos. 

O programa abrange desde o domínio da história clínica e do exame físico até a gestão de casos complexos em ambientes ambulatoriais e hospitalares.

Cérebro digital 🧠 

saúde mental

Em um contexto onde a tecnologia digital permeia cada vez mais nossas vidas, é fundamental considerar seu impacto na saúde mental.

A dica hoje é um livro que trata justamente desse assunto: “O cérebro no mundo digital” lança luz sobre os efeitos do avanço tecnológico no funcionamento do cérebro humano. O livro ressalta a importância de encontrar um equilíbrio saudável no uso da tecnologia, promover hábitos de consumo consciente e estabelecer limites para o tempo gasto em frente às telas.

Lembre-se que a constante exposição às telas pode causar problemas como ansiedade, depressão e distúrbios do sono, além de uma diminuição da atenção e concentração e dificuldades em se relacionar na vida real.

rapidinhas do amo 🗞️

🫀 meio coração. mulher que só tem metade do coração deu à luz gêmeos na Itália.

💧 saliva. novo teste de saliva promete detectar câncer de mama em larga escala.

🧂 metal e sal. cantora Thalia revela diagnóstico de disgeusia, um distúrbio no paladar.

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Método Wolbachia é responsável por reduzir casos de dengue em Niterói 🦟 

brasil

Diante do aumento dos casos de dengue em todo o país, Niterói mantém níveis baixos da doença. De acordo com a prefeitura da cidade, isso é resultado do monitoramento diário durante todo ano e do método Wolbachia, uma aposta de longo prazo que começou a ser implementada em 2015.

Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O método consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito, em laboratório, criando um A. aegypti que porta o microrganismo. Por isso, esses mosquitos tornam-se incapazes de carregar o vírus que causa a dengue e outras doenças.

Os números apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas com intervenção entomológica. Em 2023, Niterói tornou-se a primeira cidade brasileira com 100% do território coberto pelo método Wolbachia. 

O método não tem resultado imediato e precisa ser associado a outras ações para o combate da doença. Esse ano, o método chegará a seis outras cidades de diferentes estados.

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Taxas de sífilis materna triplicaram no último ano, nos EUA 🤰 

mundo

As mulheres que dão à luz nos Estados Unidos têm agora três vezes mais probabilidade de ter sífilis do que em 2016, de acordo com relatório divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Esse aumento acentuado dos casos de sífilis materna coincide com um aumento alarmante de sífilis congênita, em que pode vir acompanhado de infecção grave, incapacitante e até fatal.

Mais de 10 mil mulheres que deram à luz em 2022 tiveram sífilis, enquanto em 2016 o número de casos era de 3.400. Ainda, mais de 3.800 bebês nasceram com sífilis congênita em 2022, um aumento de 31% a cada ano desde o ano de referência.

A médica Irene Stafford, especialista em medicina materno-fetal da UTHealth Houston, afirma que esse aumento de sífilis congênita é um “resultado direto de mães não rastreadas e não tratadas”. A grande maioria dos casos poderia ter sido evitada com melhores testes e tratamentos, segundo o CDC.

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amo flashcard 💛

por medway

💪 finalmente fisiatra. Felipe Ramos conta o be-a-bá dessa especialidade que é muito dinâmica, confira!