“Eu só não quero ser charlatão, eu só não quero ser charlatão”

transformação | por Gustavo Caetano Giavarini

Uma vez eu ouvi a história de um menino que, quando à época da escola, era diferente dos seus colegas. Ele não tinha as melhores notas, e também não tinha os melhores brinquedos.

Volte e meia batia-lhe na consciência o seguinte pensamento: será que eu estou no lugar certo? Será que existe um lugar para mim?

Ele era sozinho, e na época, sem suporte, fizera algumas escolhas erradas… Mas tudo bem, todo mundo erra quando jovem.

Bom, o tempo passou e esse cara descobriu que tinha super poderes (se eu te contasse como ele chegou na universidade voce nem acreditaria. Foi perrengue, tá?).

Ele aprendeu a viver longe da familia e a festejar perto de casa e dos amigos… Ele crescera e estudara tanto, tanto, tanto, que aprendeu a cuidar e defender ele e todos a sua volta…

Tornou-se, no melhor sentido da palavra, irreconhecível.

Mesmo sendo o melhor no que ele fazia, nem ele, nem seus mentores, nem seus professores (e muito menos seus familiares) puderam ajuda-lo a escolher o que seria do seu futuro dali pra frente.

Eram muitas possibilidades…

“Sonserina não, sonserina não.”

O que seria desse jovem se ele fosse parar na escola errada? O que seria desse jovem se ele escolhesse sozinho por qual caminho seguir? O que seria desse jovem se ele não escutasse quem realmente sabia vocacionar?

Não, nós não estamos em Hogwarts. Mas se você pudesse pedir algo para o chapéu seletor, com certeza seria: “residência ou especialização, eu só não quero ser charlatão.”