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Exame toxicológico e a conduta do médico do trabalho
💼 carreira

A Medicina do Trabalho vai muito além dos famosos exames admissionais e demissionais: é sobre garantir que os trabalhadores estejam saudáveis, seguros e bem amparados em suas atividades.
Os médicos dessa área atuam na prevenção de doenças ocupacionais, na identificação precoce de problemas e na criação de estratégias que minimizem os riscos no ambiente de trabalho.
Quer exemplos? Avaliações ergonômicas, laudos técnicos e até a gestão de programas que previnem acidentes estão na lista.
Novidades na área💡Recentemente, um detalhe virou conversa entre os especialistas.
A Portaria nº 612/2024 reacendeu a exigência do exame toxicológico para motoristas profissionais no eSocial.
Isso trouxe dúvidas: afinal, esse exame deveria constar nos atestados de saúde ocupacional (ASO)? O CFM foi direto ao ponto: não.
O Conselho Federal de Medicina esclareceu que o toxicológico não faz parte dos ASOs nem dos exames admissionais ou demissionais.
Mais do que isso, reforçou que cabe ao médico do trabalho, e somente a ele, decidir sobre a aptidão laboral.
Essa decisão deve ser baseada em uma avaliação completa e criteriosa do trabalhador, sem que regulamentações administrativas substituam o olhar clínico.
‼️ Essa diretriz destaca um ponto essencial: o médico do trabalho é um guardião da saúde no ambiente profissional.
Ele precisa equilibrar exigências legais e as melhores práticas médicas para garantir que decisões sobre a aptidão laboral sejam justas, éticas e, acima de tudo, seguras para o trabalhador.
Com isso, a Medicina do Trabalho reafirma sua relevância como uma especialidade que cuida do trabalhador sem deixar de lado a ciência, o bom senso e o compromisso com o bem-estar coletivo.
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