Fake news na área médica

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Estamos todos familiarizados com as informações falsas que se espalham rapidamente nas redes sociais.

No campo da medicina, esse fenômeno tem um efeito particular, uma vez que pode causar estragos importantes que vão além de uma simples confusão.

O impacto real das fake news 💥

A disseminação de notícias falsas pode ter consequências reais na saúde pública. Para ilustrar, o Ministério da Saúde teve que refutar informações sobre a existência de uma cepa H2N3 do vírus da gripe no Brasil.

Onda de boatos sobre ”falsos médicos” e “curas milagrosas” para o câncer estão crescendo, desafiando os profissionais de saúde a desmistificá-los, bem como “soluções naturais” para doenças crônicas, como o diabetes, em detrimento do tratamento médico convencional, que podem levar a complicações severas.

Fora do Brasil, o grupo Women for Oncology destacou a proliferação de mitos relacionados ao câncer em Roma, na Itália. Tal denúncia citava, entre outros pontos, a alegação de que ímãs de geladeira causam câncer, e que a quimioterapia é ineficaz.

A ciência da fake news 🔬

Uma pesquisa do MIT mostra que as notícias falsas têm 70% mais chances de se tornarem virais do que as verdadeiras. E são os humanos, não os bots, que estão por trás desse fenômeno de disseminação.

Desvendando a desinformação 📰

Um levantamento realizado pela Revista Veja analisou 3 mil notícias sobre saúde, selecionando cerca de mil com o maior número de compartilhamentos. Descobriu-se que cerca de um terço dessas notícias eram falsidades inquestionáveis.

Verificando a verdade 🔎

Recomendamos cinco regras básicas:

1 - Confirme a fonte;

2 - Desconfie de manchetes sensacionalistas;

3 - Procure embasamento científico;

4 - Atenção às informações compartilhadas por amigos e familiares;

5 - Leia ou assista ao conteúdo inteiro antes de formar uma opinião ou tomar uma ação.