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Fila de transplantes no Brasil: 386 pessoas estão à espera de um coração no país
atualidade

Recentemente, Faustão, figura emblemática da televisão brasileira, entrou na lista de transplantes de órgãos, necessitando de um coração devido ao seu agravado quadro de insuficiência cardíaca.
Este caso notório ressaltou o debate sobre os transplantes no Brasil e nos deu uma perspectiva mais profunda sobre o que significa aguardar por um novo órgão. Atualmente, 386 pessoas estão à espera de um coração no país. A fila de transplantes no Brasil é uma das maiores dos últimos 25 anos, com mais de 65 mil pessoas aguardando.
Quando é a hora de entrar? ⏰
Muitos se perguntam: quem entra na lista de transplantes e quando? Não é qualquer paciente cardíaco que é automaticamente incluído.
O transplante cardíaco está indicado para pacientes com insuficiência cardíaca grave com sintomas incapacitantes, a despeito de estarem recebendo tratamento farmacológico otimizado e de terem se esgotado as possibilidades cirúrgicas de tratamento.
Público e o privado: todos na mesma fila? 🏥
O Brasil possui uma única lista de transplantes, administrada pelo SUS. Seja você um famoso apresentador de televisão ou um cidadão comum, todos são incluídos nesta mesma fila.
Essa medida visa garantir que a fila seja estritamente baseada em necessidades médicas e não em poder aquisitivo. Medidas contra a retirada ilegal de órgãos são constantemente tomadas para prevenir qualquer fraude na fila.
Qual é o tempo de espera? ⏳
Pacientes internados com suporte para o coração e outros órgãos essenciais são priorizados.
Embora o tempo médio de espera por um transplante de coração no Brasil chegue a 18 meses, em casos de maior gravidade, como o do apresentador Fausto Silva, a fila pode ser menor como, por exemplo, 2 meses.
Detalhes que salvam vidas 📋
O transplante cardíaco tem nuances que muitas vezes são desconhecidas.
Para ser bem-sucedido, é essencial considerar detalhes como peso, altura e tipo sanguíneo para garantir a compatibilidade.
Além disso, o respeito ao tempo de isquemia do órgão é crucial. Um coração pode demorar no máximo quatro horas para ser transplantado após a retirada do corpo do doador. Em contrapartida, um pulmão pode esperar até seis horas. No caso do fígado e do pâncreas, o tempo máximo sobre para 12 horas. Os rins, por sua vez, podem demorar até 48 horas.

Os números da espera 💔
A espera por um coração é uma corrida contra o tempo. No estado de São Paulo, 20% dos pacientes na fila não sobrevivem para receber seu transplante.
Em uma escala nacional, esse número sobe para 24%. Essa realidade dura nos mostra a urgência e a importância da conscientização sobre a doação de órgãos.
O que vem depois do transplante? ❤️
Os pacientes que recebem um órgão novo são submetidos a biópsias regulares que, no caso do coração, são realizadas por meio de cateterismo cardíaco, e o material é enviado para análise e pesquisa de rejeição.
A qualidade de vida tende a melhorar significativamente, mas com algumas ressalvas e cuidados contínuos.
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