na news de hoje:

⚠️ alerta!

📢 ENARE: inscrições prorrogadas!

Já ficou sabendo? Foi publicada a retificação do edital do ENARE: agora, as inscrições ficam abertas até 30 de julho de 2025.

Se você ainda não se inscreveu, essa é a hora! 🏃‍♂️📚

💼 carreira

Carreira acadêmica vs prática clínica: dá pra conciliar ou vou ter que escolher?

por Dr. João Carvalho e amo medicina

Dá para colecionar prontuários e artigos científicos ao mesmo tempo — ou é preciso escolher?

A residência, via clássica da prática, prioriza exposição clínica intensiva e supervisão direta. Já o mestrado / doutorado mergulham em método científico, estatística e horas de escrita. Um caminho lapida habilidade assistencial; o outro, pensamento crítico e produção de conhecimento.

Por que, então, tantos colegas trocam “evoluções” por banco de laboratório? Motivam‐nos a curiosidade, a chance de impactar políticas públicas e o reconhecimento institucional (bolsas, progressão na carreira docente). Dados mostram crescimento constante de médicos em programas stricto sensu na última década, reflexo de escolas que valorizam currículo híbrido.

Vantagens da vida acadêmica

• liberdade intelectual para investigar temas de interesse;

• acesso a redes de pesquisa nacionais e internacionais;

• potencial de influenciar diretrizes clínicas por meio de evidências originais;

• estabilidade e plano de carreira em universidades federais;

• possibilidade de ensinar e inspirar novas gerações de médicos.

Desafios

• pressão por publicações e financiamentos;

• remuneração inicial inferior à da prática privada;

• necessidade de habilidades em bioestatística, bioética e gestão de projetos;

• conciliar prazos acadêmicos com demandas assistenciais.

É viável somar os dois jalecos? Sim, desde que o profissional desenvolva: planejamento de agenda (blocos dedicados à pesquisa), colaboração multiprofissional e capacidade de transformar casos clínicos em perguntas investigáveis.  

Ao fim, não se trata de escolher palco único, mas de coreografar atos complementares. Ao equilibrar jaleco e bibliografia, o médico expande impacto, mantém pensamento crítico afiado e devolve à sociedade cuidado embasado em ciência.  

🤝 Oxy Câmaras Hiperbáricas

Oxigenando resultados com tecnologia nacional 🫧

Câmara hiperbárica monoplace: quando você se depara com esse termo, o que lhe vem à mente?

Se ainda restam dúvidas, a Oxy Câmaras está pronta para esclarecer. Com 20 anos de experiência, tecnologia 100% nacional e um histórico de atuação que inclui desde instituições de pesquisa acadêmica até sete dos principais clubes de futebol do Brasil, a Oxy consolidou-se como a fabricante líder no país, com mais de 400 clientes ativos e 500 câmaras instaladas.

A medicina hiperbárica, antes restrita à área da descompressão, passou a ser uma ferramenta complementar em diversas especialidades médicas. A câmara monoplace pode ser instalada em hospitais, clínicas e centros especializados em cicatrização, mas a iniciativa para sua adoção começa com o profissional de saúde que reconhece no oxigênio hiperbárico um recurso terapêutico avançado, com impacto direto nos desfechos clínicos e diferenciação profissional.

Onde essa tecnologia oferece os melhores resultados?

 • Cicatrização de feridas crônicas: úlceras de pé diabético, necroses, infecções graves e queimaduras têm sua regeneração significativamente acelerada.
• Pós-operatório cirúrgico: de cirurgias plásticas a ortopédicas, a oxigenoterapia hiperbárica reduz edemas, previne infecções e antecipa o retorno funcional.
• Desempenho e recuperação: na medicina esportiva e integrativa, acelera a recuperação muscular e integra protocolos de longevidade e bem-estar.

Esses benefícios decorrem de um mesmo princípio fisiológico: a hiperoxigenação tecidual, capaz de potencializar a angiogênese e a produção de colágeno em até oito vezes.

Reconhecida como tratamento médico há mais de 30 anos, a terapia hiperbárica requer indicação formal com registro no CRM, mas não exige título de especialista — o que posiciona o médico(a) como figura central na prescrição e, muitas vezes, na decisão pela aquisição do equipamento.

Se a sua instituição ainda não adotou essa tecnologia, este pode ser o momento ideal para investir na câmara monoplace mais avançada e segura do Brasil.

A Oxy fornece equipamentos de última geração, treinamento completo da equipe e apoio científico contínuo, tudo para transformar cada sessão em uma verdadeira aula de fisiologia aplicada.

🩺 especialidade destaque de hoje

Gosta de cabeça e pescoço? Em qual área se subespecializar?

Cabeça e pescoço: se esse é o seu território anatômico favorito, a encruzilhada “otorrino ou bucomaxilo?” logo aparece. Para ajudar na escolha, segue um panorama — direto e prático. 

• diferenças na formação: otorrino exige residência médica de três anos com foco em via aérea superior; bucomaxilo é pós-graduação (residência ou aperfeiçoamento) de três anos para cirurgiões-dentistas habilitados;

Obs: como já se manifestou o CRM, a diferença é que o médico não atua como especialista em cirurgia buco-maxilo-facial, mas sim como cirurgião plástico, ortopedista, otorrinolaringologista, neurocirurgião, etc.

• ambiente de atuação: otorrino divide rotina entre consultórios de otologia/roncopatia e centros cirúrgicos hospitalares; bucomaxilo passa mais horas no bloco operatório (trauma facial, ortognática) e em ambulatórios de pronto-socorro;

• procedimentos e limites legais: otorrinos operam septoplastias, timpanoplastias, cirurgias endoscópicas de seios da face; bucomaxilos manejam fraturas mandibulares, enxertos ósseos, implantes, mas não tocam cavidade nasal ou ouvido;

• perfil profissional: otorrino equilibra atuação ambulatorial, interdisciplinar com fono e alergologista; bucomaxilo é mais cirúrgico, costuma ter perfil emergencista;

• mercado & remuneração: média CLT de R$8,6 mil mensais para otorrino (21 h/sem); bucomaxilo gira em torno de R$5,3 mil (27 h/sem), mas ambos pulam para múltiplos de dez com plantões, convênios e cirurgias particulares;

• demanda regional: otorrinos concentram-se em capitais; interior carece de subespecialistas em otoneuro e rinologia. Bucomaxilos faltam em pronto-socorros de trauma e centros de alta complexidade no Norte/Nordeste;

• sinergia clínica: reconstrução de mandíbula após tumor? Bucomaxilo e otorrino somam forças no mesmo ato cirúrgico; endereçar disfunções da ATM com desvio de septo? Dupla avaliação é ouro para o paciente.

No fim, escolha a sub especialidade que casa com seu estilo de vida e gosto cirúrgico. Afinal, há espaço — e necessidade — para ambos os especialistas ventilarem, falarem e mastigarem juntos em casos complexos.

🔎 med escolha

já parou pra imaginar como será o seu dia a dia ao fazer a escolha errada da sua especialidade?

essa difícil decisão muitas vezes pode ser enviesada por parentes, amigos ou baseada em incertezas e pouca informação. o fato é que quanto a rotina de trabalho bate à porta, o peso de ter feito uma escolha sem segurança impacta no desempenho e satisfação dos profissionais de medicina.

foi pensando na realidade de médicos recém formados e estudantes de medicina, que cobram por respostas, mas não conseguem ter certeza na decisão da especialidade médica, que o med escolha foi criado

💡 dicas do amo

• 📚 livro da semana: “Como as emoções são feitas” – Lisa Feldman Barrett

• 🍿 filme da semana: “Brick” - Netflix

• 🎧 podcast da semana: “Autoconsciente” – Regina Gianetti

• 💡 produto da semana: Bloco de anotações reutilizável (tipo Rocketbook)

📰 rapidinhas

🦠 doença misteriosa. Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de MG apuram causa de doença misteriosa que infectou cerca de 25 pessoas.

📈 novo limite. novo limite da pressão alta já está valendo e muda a forma de avaliar a hipertensão.

💉 erro perigoso. bebês são vacinados por engano com antídoto de cobra em hospital de Canoinhas.

📚 cursos para médicos

👉 Você vai sair pronto para:
✅ Interpretar diagnósticos por IA (imagens, predição de doenças).
✅ Entender Machine Learning e Deep Learning sem precisar ser programador.
✅ Aplicar medicina de precisão com wearables e genômica.
✅ Tomar decisões mais assertivas com o apoio da tecnologia.

🇧🇷 notícia do brasil

Pesquisadores criam prótese com antibiótico para tratar infecções

Desenvolvida por pesquisadores paranaenses, uma prótese biodegradável fabricada em impressora 3D a partir de um polímero plástico que pode ser associado com antibióticos, é a aposta para resolver a rejeição de próteses acometidas por infecções. O material está em fase de testes clínicos e foi aplicado, até agora, em 15 pacientes, que receberam próteses de quadril no Hospital Universitário Cajuru em Curitiba, com resultados preliminares positivos.

Atualmente, o cenário é esse: quando o paciente desenvolve uma infecção, ele precisa retirar a prótese permanente de titânio e ficar sem nenhum substituto enquanto a doença é tratada, o que costuma levar pelo menos seis meses. A prótese de polímero foi pensada para substituir a permanente neste período de tratamento, com o adicional do antibiótico, que ajuda a controlar a infecção diretamente no local afetado.

O fato de ser impressa em uma impressora 3D tem vantagens: a prótese pode ser personalizada e construída na medida ideal para o paciente, permite produção em larga escala e com baixo custo. Os pacientes que receberam a prótese temporária continuam sendo avaliados, e os pesquisadores estão ampliando os testes clínicos com outros grupos.

🌍 notícia do mundo

IA da Apple alcança 92% de precisão na detecção de gravidez e infecções

Um novo estudo apoiado pela Apple sugere que dados comportamentais, como movimento, sono e exercícios, podem ser sinais de saúde mais precisos do que medições biométricas tradicionais, como frequência cardíaca ou oxigênio no sangue. Para comprovar essa hipótese, foi desenvolvida uma inteligência artificial treinada com mais de 2,5 bilhões de horas de dados coletados de dispositivos da empresa.

Usando o modelo de comportamento vestível (Wearable Behavior Model), o WBM, treinado com dados de Apple Watches de iPhones, a IA foi capaz de superar modelos tradicionais de saúde baseados em sensores. Mais de 161 mil participantes do Apple Heart and Movement Study contribuíram com dados coletados por seus dispositivos para o estudo.

O modelo WBM focou em métricas comportamentais significativas, como contagem de passos, ritmo de caminhada, variabilidade da frequência cardíaca, taxa respiratória e duração do sono. Quando esses dados foram combinados com dados brutos dos sensores (como frequência cardíaca e saturação do oxigênio), ele obteve uma precisão impressionante de 92% na detecção de gravidez. Além disso, essa combinação gerou melhorias consistentes em outras áreas, como qualidade de sono, detecção de infecções, lesões e condições cardiovasculares como a fibrilação arterial.

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