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bom dia ☕️
a ação vence o medo. faça aquilo que está procrastinando há um tempo.
o que você vai ler hoje:
🗞️ atualidades
Mudança nos novos cursos de medicina?
O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), está prestes a reformular o sistema de avaliação dos cursos superiores, com foco especial em Medicina.
A grande novidade? Avaliações in loco com critérios mais rígidos e específicos para o que realmente importa na formação médica: a prática supervisionada no SUS.
Hoje, os cursos de Medicina passam por um modelo de avaliação semelhante a outras graduações como Direito ou Engenharia — com foco em infraestrutura, corpo docente e grade curricular. No entanto, especialistas há anos apontam que essa abordagem generalista não é suficiente para analisar a qualidade da formação prática, crucial para profissionais da saúde.
A proposta, já finalizada por uma comissão de especialistas e com previsão de consulta pública até o fim do semestre, traz uma quarta dimensão de avaliação: elementos específicos da área da saúde. Isso significa que as visitas de avaliadores vão passar a observar:
Como o aluno é inserido nos três níveis de atenção à saúde (atenção primária, secundária e terciária);
Se há supervisão efetiva dos professores durante os atendimentos no SUS;
Quando e como o estudante tem contato com os cenários práticos;
E se percorre todas as grandes áreas da Medicina ao longo da graduação.
📉 Por que essa mudança agora? Nos últimos anos, houve uma explosão de novos cursos de Medicina. Atualmente, o Brasil conta com 390 faculdades de Medicina, muitas delas abertas após o Mais Médicos. A crítica recorrente de entidades médicas, como o CFM, é que a quantidade avançou sem o devido controle de qualidade. Agora, o MEC parece responder a essa pressão por mais rigor, especialmente após a constatação de fragilidades estruturais na formação prática de alunos.
📢 E agora, vem aí consulta pública! O Inep deve abrir em breve consulta pública sobre o novo modelo. A expectativa é que haja também capacitação dos avaliadores e avaliações simuladas antes da implementação oficial.
📣 E você, o que acha dessa mudança? Devemos ter critérios mais rigorosos para avaliar a prática médica nas faculdades?
🩺 especialidade
Inovação para qualidade de vida: os avanços na otorrino
A Otorrinolaringologia tem avançado rapidamente com o uso crescente de tecnologias disruptivas, oferecendo tratamentos cada vez mais precisos e minimamente invasivos.
O uso de robôs em cirurgias de cabeça e pescoço tem reduzido significativamente os tempos de recuperação e complicações pós-operatórias, com melhor precisão na remoção de tumores e preservação de tecidos saudáveis.
Você sabia? A personalização de próteses auditivas, ossículos ou até mesmo orelhas, através da impressão 3D tem melhorado a audição de pacientes com perda auditiva condutiva.
Dados sobre a especialidade no Brasil 📊
Acesso direto: especialidade de entrada, não requer pré-requisito;
Duração da residência: 3 anos para formação inicial;Vagas ofertadas no ENARE 2025: 66 vagas;
Especialistas ativos: 8.100 otorrinolaringologistas no país, segundo dados da Demografia Médica 2023.
A otorrinolaringologia é ideal para quem deseja uma especialidade clínica e cirúrgica com forte potencial tecnológico, permitindo ao médico atuar desde procedimentos delicados em consultório até cirurgias robóticas complexas.
A área proporciona alta satisfação profissional ao trazer melhorias diretas e imediatas na qualidade de vida dos pacientes, seja restabelecendo audição, respiração ou voz.
💡 dicas do amo
Emergência e cuidados críticos
Reprodução: Spotify
Liderado pelo intensivista Scott Weingart, o podcast oferece episódios curtos e impactantes sobre emergências médicas, cuidados críticos e gestão clínica baseada em evidências.
Uma fonte valiosa para quem gosta de decisões rápidas e precisas, disponível no Spotify.
Medicina nos EUA: espaço para crescer (de verdade)🌎
Se tem uma coisa que diferencia a prática médica nos Estados Unidos é o leque de oportunidades de desenvolvimento profissional.
Lá, a medicina vai muito além da rotina clínica: o país investe pesado em educação médica continuada, pesquisa, inovação e especialização em áreas altamente complexas. Isso significa que você pode construir uma trajetória sólida, atualizada e valorizada — tanto na ponta do cuidado quanto nos bastidores da ciência.
🥼 E mais: há um cenário de escassez de profissionais de saúde que abre ainda mais espaço para médicos qualificados. Segundo a Health Resources & Services Administration, os EUA precisam de mais de 17 mil médicos de cuidados primários. Alguns estados, como a Flórida, já estão flexibilizando suas leis para atrair médicos estrangeiros e suprir essa demanda crescente.
Com o suporte da D4U Immigration, médicos brasileiros têm acesso aos vistos EB-1 e EB-2 NIW, que garantem residência permanente nos EUA e abrem portas para atuar na sua área.
E o melhor: a D4U também auxilia em todo o processo de revalidação do diploma e adaptação ao novo país.
📰 rapidinhas
🇧🇷 brasil
Família denuncia alunas de medicina por expor e ironizar caso de jovem que fez transplante
Reprodução: G1
A família de uma jovem de 26 anos que morreu em fevereiro após lutar contra uma cardiopatia congênita prestou queixa na delegacia e acionou o Ministério Público na terça-feira (8) para denunciar estudantes de medicina que expuseram o caso ironizando a paciente.
🫀 As alunas publicaram um vídeo no TikTok em que falam sobre os três transplantes de coração feitos na paciente no Instituto do Coração (Incor) em São Paulo, dizendo que um deles não foi bem-sucedido por ela não ter tomado os medicamentos de maneira correta.
A irmã da paciente contou que o vídeo foi postado nove dias antes de Vitória morrer por choque séptico e insuficiência renal crônica. A família, no entanto, só teve acesso ao vídeo na semana passada, contestando a informação da falta de medicação após o segundo transplante.
A gravação foi apagada das redes sociais. As estudantes Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano não citam o nome de Vitória, mas falam que estavam no Incor e relatam o caso. A FMUSP se pronunciou em nome do Incor.
🌍 mundo
Professor cria curso sobre o próprio câncer terminal
Reprodução: BBC
Bryant Lin foi diagnosticado com câncer de pulmão metastático. Os médicos encontraram 50 tumores em seu cérebro e outros em seus ossos, fígado e gânglios linfáticos. De um dia para outro, ele deixou de ser uma pessoa saudável para se tornar um paciente terminal com câncer.
💡 Depois de passar pelas etapas de aceitação desse novo cenário, Bryant resolveu transformar isso em algo positivo. O diagnóstico foi feito em maio de 2024 e, no mês seguinte, ele já pensava em lecionar um curso que contasse sua história pessoal.
Originalmente pensado para estudantes de medicina, seu curso atraiu estudantes de outros programas, esgotando as vagas. Assim nasceu o curso MED 275 da Universidade de Stanford: “Do diagnóstico ao diálogo: a luta de um médico contra o câncer em tempo real”.
Bryant queria que todos entendessem que a humanidade está no coração da medicina, em cada aula, Lin trazia convidados relacionados ao tópico a ser discutido. Após meses de quimioterapia e tratamento, alguns tumores desapareceram e ele teve uma melhora notável.
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