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Novo horizonte surge para a Insuficiência Cardíaca graças à IA
tecnologia

Uma equipe de pesquisadores da University College London (UCL) publicou um estudo na revista Lancet, em que usa a Inteligência Artificial (IA) para identificar e classificar diferentes subtipos de insuficiência cardíaca.
O método mais preciso de diagnóstico e prognóstico (como a doença progride) foi validado em uma grande amostragem. No Brasil, a insuficiência cardíaca leva à morte de 10% dos pacientes internados por descompensação da doença.
O estudo📚
Os pesquisadores acessaram dados anônimos de 300 mil pacientes no Reino Unido, todos diagnosticados com insuficiência cardíaca. Através da técnica de aprendizado de máquina, analisou-se os desfechos dos pacientes entre 1998 a 2018. Assim, a IA classificou os subtipos de insuficiência cardíaca em:
início precoce (relacionado a homens jovens com poucos fatores de risco);
início tardio (mulheres mais velhas em uso de poucas medicações e baixa taxa de comorbidades cardiovasculares);
relacionado à fibrilação atrial;
metabólico (ligado à obesidade, mas com baixa taxa de doença cardiovascular);
cardiometabólico (ligado à obesidade e doenças cardiovasculares).
Melhorando a compreensão da doença🏥
Com a classificação desses subtipos, os médicos poderão entender melhor o curso da doença e explicar aos pacientes como sua condição provavelmente progredirá. Isso é particularmente importante na insuficiência cardíaca, onde a progressão da doença pode ser incerta.
Nesse sentido, descobriu-se que o risco de mortalidade, no ano após o diagnóstico, variava significativamente entre os subtipos:
20% para aqueles do subtipo início precoce;
46% para início tardio;
61% quando relacionado à fibrilação atrial;
11% nos casos metabólicos;
37% nos quadros cardiometabólicos.
Potencial Aplicação Prática📱
Os pesquisadores desenvolveram um aplicativo que os médicos podem usar para determinar qual o subtipo de insuficiência cardíaca do paciente e seu respectivo prognóstico.
O próximo passo é avaliar se essa nova classificação pode melhorar a maneira como tratamos a insuficiência cardíaca.
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