O autismo está subestimado? 🧩

saúde mental

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem ganhado cada vez mais visibilidade, mas a complexidade do diagnóstico ainda pode fazer com que muitas crianças permaneçam sem identificação adequada

No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de crianças são afetadas pelo TEA, mas esse número pode ser ainda maior devido à falta de estudos aprofundados e à dificuldade de diagnóstico.

De fato, o diagnóstico de autismo passou por grandes reformulações

Antes, só se podia caracterizá-lo se o paciente tivesse apenas esse diagnóstico, mas hoje já se reconhece a possibilidade de comorbidades, como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e outras condições associadas.

Outro avanço importante é o fim da limitação etária para o diagnóstico. Se antes o autismo era identificado principalmente até os 3 anos, hoje compreende-se que pode ser diagnosticado em qualquer fase da vida, inclusive na idade adulta. 

Isso ocorre porque certas demandas sociais, como interações na escola, no trabalho ou em relacionamentos, podem revelar sintomas que não eram aparentes antes.

O autismo agora é visto como um espectro, com diferentes graus de manifestação. A Síndrome de Asperger, por exemplo, foi integrada ao espectro, refletindo a variedade de níveis de sintomas, que vão dos mais sutis aos mais graves. 

Embora não haja cura para o TEA, o objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, ajudando-os a enfrentar desafios sociais e emocionais.

Portanto, o aumento da conscientização e a evolução do diagnóstico são essenciais para que mais crianças e adultos com TEA recebam o suporte necessário, promovendo uma vida mais plena e integrada.

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