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O mínimo para “plantonar” 🧑‍⚕️

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Terminar a faculdade de medicina é apenas o início de uma jornada que se estende por toda a vida. 

Dar plantões é uma etapa praticamente inevitável e especialmente desafiadora, especialmente antes de se entrar na residência. 

Mas, estar preparado vai além de ter o diploma em mãos; envolve experiência, conhecimento prático e uma base sólida para garantir a segurança dos pacientes e a sua própria. 

Vamos te mostrar como tornar essa experiência menos temerosa e mais enriquecedora.

A escolha do primeiro plantão 🏥

O primeiro plantão é um rito de passagem. Com certeza é um dia que fica para sempre na memória do médico. 

Mas, onde realizá-lo? UPAs, hospitais de pequeno porte ou unidades de emergência na capital? 

A escolha ideal depende do seu perfil, experiências anteriores e nível de confiança. 

É fundamental começar em um ambiente onde você se sinta seguro e capaz de atuar, considerando suas habilidades e limitações.

Por exemplo, se você não tem grande experiência com urgências/emergências pediátricas, talvez não seja a escolha mais prudente começar atendendo num PS infantil.

Cursos e capacitações: fortalecendo a base 📚

Investir em cursos de ACLS (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia), ATLS (Suporte Avançado de Vida no Trauma) ou PALS (Suporte Avançado de Vida em Pediatria) pode ser decisivo. 

Essas formações te fornecem protocolos claros para situações críticas e emergências, além de aumentarem sua confiança para procedimentos como, por exemplo, intubação e manejo avançado de vias aéreas.

Acompanhamento: a importância de ter um mentor 👩‍⚕️👨‍⚕️

Ir acompanhado de um colega mais experiente pode ser um diferencial no começo.

Ter alguém para discutir casos, confirmar diagnósticos e condutas traz uma camada extra de segurança. 

Além disso, fazer parte de uma rede de suporte online com colegas pode ser um recurso valioso para dúvidas urgentes.

Conhecendo o ambiente antes do plantão 🗺️

Antes do primeiro plantão, não custa nada visitar a unidade onde você irá trabalhar ou, no mínimo, perguntar sobre como é a rotina naquele serviço. 

De preferência, conheça a equipe, entenda a dinâmica do local e familiarize-se com o equipamento disponível. 

Saber onde estão os materiais de emergência e como operar dispositivos críticos, como desfibriladores e ventiladores mecânicos, é essencial.

Alguns plantões já fornecem uma média do fluxo de pacientes em 24 horas, bem como a quantidade de plantonistas simultâneos por turno. Há também indicações sobre a forma como o prontuário é registrado, sendo a maior parte digital.

Expectativas realistas: curva de aprendizado 📈

Não existe um número mágico que estabeleça a curva de aprendizado ideal para plantonistas. 

A experiência é acumulativa e varia de acordo com cada indivíduo. Respeite seu tempo de evolução e entenda que a excelência vem com prática contínua e reflexão após cada turno.

Apoio de ferramentas digitais📱

Ferramentas de decisão clínica em forma de app são aliadas na hora de prescrever e conduzir casos.

Esteja sempre com seu celular ou tablet à mão, carregado com aplicativos e notas digitais que possam auxiliar rapidamente em dúvidas durante o plantão.

Uma grande oportunidade🩺

Se preparar para plantões é um processo contínuo de aprendizado e autoconhecimento. 

Cada plantão é uma oportunidade para desenvolver sua prática médica e solidificar a base de conhecimentos que você irá utilizar pelo resto da sua carreira.

 E lembre-se, a verdadeira nobreza na medicina vem com a dedicação diária ao bem-estar dos pacientes e ao seu crescimento profissional.

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