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Como validar diploma médico fora do Brasil? 🌍

carreira

Trabalhar no exterior é o sonho de muitos médicos, mas validar o diploma pode ser um processo complexo. 

Se você está considerando essa possibilidade, veja como se preparar e os principais caminhos para exercer a medicina internacionalmente.

Apostila de Haia: o primeiro passo 🖋️

A Apostila de Haia, acordo assinado pelo Brasil em 2015, simplifica a legalização de documentos entre os 125 países signatários. Se o país escolhido é signatário:

1. Apostile seus documentos em um cartório autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ);

2. Isso garantirá a validade do diploma no país de destino.

Se o país não faz parte do acordo, seus documentos precisam passar pelo processo de legalização no Ministério das Relações Exteriores e, posteriormente, pela consularização na embaixada ou consulado do país.

Destinos mais procurados 😍

Canadá

Para exercer a medicina no Canadá, é necessário passar por um processo rigoroso:

1. Medical Council of Canada Evaluating Examination (MCCEE): prova objetiva com 180 questões de múltipla escolha.

2. Medical Council of Canada Qualifying Examination (MCCQE): dividido em:

   • Parte 1: exame teórico;

   • Parte 2: avaliação prática.

Após aprovação, os médicos podem candidatar-se a programas de residência no país.

Estados Unidos

Nos EUA, o processo envolve o United States Medical Licensing Examination (USMLE), composto por três etapas:

1. Step 1: avalia conceitos básicos de ciência médica. A prova dura um dia e é dividida em 7 blocos de 60 minutos com 40 questões cada.

2. Step 2 CK: testa conhecimentos em ciências clínicas e habilidades de cuidado ao paciente. Tem 8 blocos de 60 minutos, também com cerca de 40 questões cada.

3. Step 3: última etapa, avalia a capacidade de praticar medicina de forma independente.

Com uma escassez de médicos projetada em até 124.000 profissionais até 2033, os EUA são uma excelente oportunidade, oferecendo salários médios de US$482.760 a US$811.410.

Dicas para começar ✨

1. Prepare-se com antecedência: estudar para provas como o USMLE ou MCCQE pode levar anos, dependendo do seu nível de conhecimento.

2. Documentos organizados: mantenha seu diploma, histórico acadêmico e outras certificações em dia.

3. Procure apoio especializado: empresas ou consultorias podem ajudar na tradução juramentada e no processo burocrático.

Validar seu diploma fora do Brasil é desafiador, mas abre portas para carreiras promissoras e experiências enriquecedoras. 

Se este é o seu objetivo, comece agora: cada passo é um investimento no seu futuro! 

Geriatria: cuidado integral do idoso 👴👵

especialidade por med escolha

Esta especialidade foca em promover um envelhecimento saudável e tratar doenças crônicas, síndromes geriátricas e questões complexas como polifarmácia, fragilidade e prevenção de quedas. 

O objetivo é garantir qualidade de vida e autonomia para os pacientes da terceira idade.

• Como ingressar: completar 2 anos de residência em Clínica Médica e, depois, mais 2 anos de residência em Geriatria. 

• Rotina clínica: consultas ambulatoriais, internações hospitalares, além de visitas domiciliares e cuidados paliativos. O geriatra trabalha com uma abordagem multidisciplinar, coordenando com enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais para garantir o melhor cuidado ao paciente. A área exige muita atenção ao contexto social e familiar dos pacientes, já que o envelhecimento impacta não apenas a saúde, mas a vida de quem cuida e convive com a pessoa idosa.

• Curiosidade: é uma das especialidades que mais cresce no Brasil devido ao envelhecimento acelerado da população. Até 2050, estima-se que 30% da população brasileira será composta por idosos.

Essa é sua escolha?

O impacto do ambiente verde na saúde mental ☘️ 

saúde mental

Quem nunca sentiu um bem-estar repentino ao entrar em uma casa cheia de plantinhas? Até restaurantes e estabelecimentos diversos têm investido nas folhagens para trazer essa sensação de conforto.

Estudos mostram que observar a natureza em ambientes internos pode reduzir a frequência cardíaca, a pressão arterial, a ansiedade e até as dores. Além disso, colocar as mãos na terra fortalece o sistema imunológico e reduz o estresse. Então, ser “pai e mãe” de planta, pode ser uma boa pedida para colher os frutos dessa atividade.

Ter um momento de foco e de autocuidado com as plantas também funciona como uma pausa na correria, e pode ser sua hora de relaxamento.

Você pode começar com plantas fáceis de cuidar, com espécies resistentes, como espada-de-são-jorge e suculentas. Pode ser no escritório, na sala e no quarto: as plantas tornam o ambiente menos estressante. Bora plantar?

rapidinhas do amo 🗞️

💉 lenacapavir. medicamento que previne infecção por HIV é eleito maior avanço de 2024.

🪲 percevejo. ‘não consigo dormir com a coceira’, diz mulher que sofreu com picadas de percevejo em bar do Centro do Rio.

👮 operação onipresença. profissionais de saúde são investigados por esquema criminoso e manipulação de escalas médicas em MG.

Mulher de 48 anos engravida por fertilização in vitro com seus próprios óvulos 🤰 

brasil

Uma mulher de 48 anos conseguiu engravidar por meio de fertilização in vitro (FIV) usando seus próprios óvulos, e tornou-se a paciente com mais idade em relato científico a engravidar neste tipo de procedimento.

Segundo Claudia Gomes Padilla, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva e responsável pelo procedimento inédito, é preciso “ter bons embriões a partir de um bom número de óvulos”. De acordo com Padilla, foram coletados cinco óvulos da paciente, resultando em três embriões desenvolvidos.

Em um primeiro momento, foram realizadas biópsias embrionárias nos embriões, resultando em um embrião geneticamente viável para implantação. Após a transferência do embrião, a paciente engravidou e deu à luz uma menina.

Para chegar nesse momento, a paciente passou por um processo de preparação, além de não ter outros fatores de risco que pudessem influenciar negativamente o sucesso da FIV.

Quer ler mais sobre isso? Clique aqui.

Novo tratamento reduz em 27% risco de morte de câncer de pulmão 🫁 

mundo

A Anvisa aprovou, no final de novembro, uma nova indicação para o durvalumabe, uma imunoterapia usada para tratamento de diferentes cânceres. Agora, o medicamento pode ser usado para um tipo agressivo de câncer de pulmão, com potencial de reduzir em até 27% o risco de morte de pacientes após o tratamento com quimio e radioterapia.

A nova indicação é voltada para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células com estágio limitado, ou seja, que não sofreram metástase.

A aprovação da Anvisa para a nova indicação foi baseada nos resultados do estudo ADRIATIC de fase 3, que avaliou a segurança e eficácia do medicamento em 730 pacientes com câncer de pulmão de pequenas células de estágio limitado.

Clique aqui para ler detalhes do estudo.