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personalização faz parte da sua comunicação?

você tem que falar a língua do seu paciente para ser entendido

aprendizagem

bom dia. mais do que assimilar conhecimentos, a aprendizagem é a ferramenta que cria possibilidades para a construção de um futuro melhor e cheio de transformações. café na mão, bora de informação.

A comunicação médico-paciente 🗣️

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Communicate Joe Manchin GIF by GIPHY News

Num mundo sobrecarregado de informação, destacar-se tornou-se uma tarefa difícil, mas não impossível.

O setor médico não é exceção, onde diariamente somos bombardeados com informações sobre saúde, bem-estar e avanços na medicina.

Então, como um médico pode realmente capturar a atenção do público-alvo?

A resposta está em segmentar, isto é, com quem você quer se comunicar e personalizar - falar de forma específica com o público.

Segmentação: mais do que dividir, é conhecer 🧠

Segmentar significa dividir seu público em grupos específicos com base em critérios como demografia, comportamentos ou interesses.

➡️Por que segmentar?

  • Compreensão profunda: você identifica claramente seus pacientes em potencial e seus desejos.

  • Comunicação eficaz: ao entender seu público, sua mensagem será mais impactante.

➡️Como segmentar:

  • Pesquisas de público: use questionários e formulários para entender as necessidades e preferências de seus pacientes.

  • Lembre-se da epidemiologia: entender a fundo as populações de risco das doenças e transtornos que você atende é uma maneira de compreender o público.

  • Análise de dados: verifique o histórico de atendimentos, consultas e feedbacks para identificar padrões e segmentos.

Personalização: falando a língua do paciente 💬

Mensagens genéricas não geram conexão. Em um mundo digital, as pessoas anseiam por conexões humanas, mesmo que seja através da tela.

➡️Por que personalizar?

  • Estabelece confiança: o paciente se sente valorizado e compreendido.

  • Maior engajamento: mensagens personalizadas são mais compartilhadas e lembradas.

➡️Como personalizar:

  • Feedbacks: Após cada consulta, peça feedback e adapte sua abordagem conforme necessário.

  • Histórico do paciente: Use o histórico médico do paciente para adaptar sua comunicação, mostrando que você se lembra e se importa.

Os perigos da generalização 🚫

Enquanto segmentar e personalizar pode parecer um esforço extra, a alternativa – conteúdo genérico – tem desvantagens claras:

  • Falta de destaque: em um mar de conteúdo, o genérico se perde.

  • Engajamento reduzido: as pessoas tendem a ignorar o que não parece diretamente relevante para elas.

O poder do vídeo personalizado 🎥

Hoje, o conteúdo em vídeo domina as plataformas sociais e os algoritmos. Aqui estão algumas razões pelas quais médicos devem considerar essa ferramenta:

Conexão humana: o vídeo permite que o público veja seu rosto, ouça sua voz e sinta sua paixão.

Informação lúdica: pacientes tendem a compreender e reter melhor informações complexas quando apresentadas em formato visual.

Alcance Ampliado: vídeos são mais propensos a serem compartilhados, aumentando seu alcance e impacto.

💡Dica: para um vídeo ser verdadeiramente eficaz, ele precisa ser autêntico. Evite scripts rígidos; seja você mesmo e fale diretamente ao coração de seu público.

💡Dica 2: o YouTube está disponível em mais de 100 países e suporta 80 idiomas. Há mais de 2 bilhões de usuários ativos mensalmente e o Brasil é o terceiro país com mais usuários do YouTube em 2023. Portanto, considere com carinho criar seu canal de vídeos lá

É sobre isso 🌐

Em um mundo cada vez mais conectado, os médicos encontram um desafio e uma oportunidade: como falar diretamente ao coração de seus pacientes em meio a um turbilhão de informações online?

Com a segmentação e personalização, os médicos têm nas mãos ferramentas potentes para enviar mensagens que não só informam, mas também tocam profundamente, educam e motivam.

Comunicar-se bem é investir na relação médico-paciente. Porque, quando a tela desliga e os dispositivos são colocados de lado, a medicina, em sua essência, trata de humanos conectando-se com humanos. E a comunicação, assim como o tratamento, deve ser personalizada, direta e empática.

ChatGPT: o aliado dos médicos👩‍💻 

tecnologia

A temática da inserção das IAs no dia-a-dia dos médicos não é nova, mas é interessante observar como, cada vez mais, ela vem apresentando resultados decisivos com impacto significativo.

Veja só o caso de Alex, ele era uma criança de quatro anos com um mistério médico.

Durante três anos angustiantes, sua mãe Courtney buscou incessantemente respostas para as dores do filho, viajando por consultórios de 17 diferentes médicos nos EUA.

Mas a chave para desvendar esse enigma veio de onde ela menos esperava: do ChatGPT, um chatbot com inteligência artificial (IA) que interage com humanos e fornece soluções em texto para diferentes questionamentos...

Desvendando sintomas e especialistas 🔍

Tudo começou com sinais relatados pela babá de Alex - sintomas como ranger de dentes, dor e arrastar a perna.

Um dentista identificou potenciais problemas nas vias aéreas, enquanto um ortodontista percebeu que o palato de Alex era excepcionalmente pequeno.

Parecia que, após a instalação de um expansor no palato, a saúde de Alex estava tomando um rumo melhor. Mas, infelizmente, foi apenas uma trégua temporária.

Mistério médico 🩺

A busca por respostas levou a família a uma infinidade de especialistas:

  • o pediatra atribuiu a parada no crescimento de Alex ao estresse da pandemia;

  • um neurologista levantou a hipótese de enxaqueca;

  • um otorrinolaringologista foi consultado por potenciais problemas nas vias respiratórias.

Courtney relembra a frustração, dizendo:

“Ninguém está disposto a resolver o problema maior. Ninguém vai lhe dar uma pista sobre qual poderia ser o diagnóstico".

A virada tecnológica 💻

Em meio ao desespero, Courtney encontrou esperança no ChatGPT.

Depois de inserir meticulosamente os detalhes médicos de Alex, o chatbot sugeriu a "síndrome da medula ancorada".

Foi o momento eureka! Courtney disse: "Para mim, isso foi um grande gatilho para que algo estrutural pudesse estar errado."

O veredito 🎯

Ao consultar um neurocirurgião com as sugestões do ChatGPT, o diagnóstico foi confirmado: Alex tinha síndrome de medula ancorada associada à espinha bífida oculta, uma condição raramente diagnosticada logo após o nascimento.

Courtney lembra da avalanche emocional do momento, abrangendo "alívio, validação e entusiasmo pelo futuro de Alex".

ChatGPT: mais do que um chatbot 🌐

Para os não iniciados, o ChatGPT pode parecer apenas mais um assistente virtual.

No entanto, sua capacidade de mimetizar a linguagem humana e realizar uma variedade de tarefas é revolucionária.

Desde sua criação pela OpenAI (empresa cujo co-fundador é o multibilionário Elon Musk) em 2020 até seu lançamento público em 2022, o ChatGPT tem mostrado seu valor em diversos campos.

Hoje, o chatbot se encontra na versão 4.0 que possui 40% mais chances de produzir respostas baseadas em evidências do que o GPT-3.5, versão anterior.

A confluência da medicina e tecnologia 🎯

A trajetória de Alex e Courtney destaca a incrível sinergia entre humanidade e tecnologia.

Enquanto os médicos trazem empatia, experiência e conhecimento, ferramentas como o ChatGPT podem oferecer insights inovadores baseados em dados.

Juntos, eles formam um ecossistema de cuidados que promete um futuro mais brilhante para todos os pacientes em busca de respostas.

Saudade ou nostalgia?

transformação | por Gustavo Caetano Giavarini
Wait Goodbye GIF by Silicon Valley

O ano era 1993. Era um dia normal na vida de Eugene Pauly. De maneira insidiosa, porém, iniciara com prostração, queda do estado geral, déficit neurológico focal leve e febre. Longa história curta; alguns dias de internação, outros em coma; Eugene foi diagnosticado com encefalite viral.

Aos exames?

O vírus destruíra quase inteiramente seu lobo temporal medial, uma área que, à época, acreditava-se ser responsável por toda a tarefa cognitiva: como lembranças do passado e a regulação de algumas emoções. Uma lobectomia viral - quase que cirúrgica.

Como sintomatologia?

Não se lembrava dos dias da semana, nomes de médicos ou enfermeiros. Não tinha memórias das últimas décadas. Ele esquecia de tudo que acontecia e acontecera.

Fazia perguntas, recebia respostas - ficava feliz com as respostas - e as repetia em minutos, ficando feliz - novamente - com as mesmas respostas…

Fora Eugene um homem triste?!

O nosso subconsciente não foi programado para nos deixar tristes.

Repare.

Ele sempre tenta te lembrar das melhores partes do seu passado, quase que como um estímulo “siga assim, meu jovem, você está fazendo certo”.

Repetimos para nós mesmos.

Sim, eu falo de saudade…

E agora eu te pergunto:

Por que nós, ingênuos e saudáveis, repletos de memórias boas e bonitas, tendemos a colocá-las na caixinha da tristeza?

Por definição, a nostalgia é a “saudades de algo, de um estado, de uma forma de existência que se deixou de ter; desejo de voltar ao passado.”

É a armadilha de romantizar a felicidade do passado, com medo de não encontrá-la no futuro.

“Voltar ao passado? Com um futuro brilhante?”

Os períodos difíceis vêm para ressaltar quão bons são os momentos felizes. Pode ser que você não enxergue isso agora…

Eu confesso que tenho saudades da minha curta fase na residência médica.

Mas hoje, consigo elencar só uns 2 ou 3 problemas que me fizeram seguir outro caminho.

Meu subconsciente trabalhou bem. Não sinto nostalgia. Obrigado, Gustavo…

“Eugene quase nunca lembrava que estava sofrendo de amnésia. Sua imagem mental de si mesmo não incluía perda de memória, e já que ele não conseguia se lembrar da lesão, não conseguia conceber que havia algo de errado… Eugene morreu sem memórias, sorrindo e extremamente feliz”.

E você, que tem todas elas.

Em qual caixinha tem colocado as suas memórias felizes?

O seu eu gosta de você.

Confia.

Gustavo Caetano Giavarini é médico de formação. Formou-se em uma renomada instituição (Mackenzie do Paraná), entrou numa residência concorrida (ORL PUC-PR) e decidiu pivotar o caminho tradicional da medicina. Cursou MBA em Gestão, Inovação e Sistemas de Saúde (PUC-RS)

Trabalhou como sub-investigador clínico nas vacinas de Covid-19 e HIV (mentorado pelo então Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia). Entrou no mercado de Health Techs como consultor médico, ajudou a fundar uma startup e hoje é Gerente Médico no maior plano de saúde de América Latina.

rapidinhas do amo 🗞️

Anvisa autoriza pesquisa clínica com CAR-T Cell

brasil
immune system blood GIF

A Anvisa autorizou a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP), em parceria com o Instituto Butantan, o início do ensaio clínico com CAR-T Cell, a técnica que combate o câncer no sangue com as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório.

O estudo deve iniciar no próximo mês em 81 pacientes que têm o tipo de linfoma não Hodgkin B e leucemia linfoide aguda B.

A seleção de pacientes será feita a partir de solicitações de médicos que devem entrar em contato com a equipe por e-mail.

O avanço da terapia gênica contra hemofilia A pelo mundo

mundo
double helix animation GIF by Matthew Butler

A primeira terapia gênica para adultos com hemofilia A grave, chamada Roctavian, recebeu liberação nos Estados Unidos e Alemanha.

O tratamento consiste em um procedimento que usa genes humanos sadios para substituir genes defeituosos. O Roctavian fornece um gene funcional projetado para permitir que o corpo produza o fator VIII escasso nos pacientes com a doença, aliviando-os da carga de tratamento.

Além da Alemanha, os pedidos de aprovações e outras atividades para o lançamento da terapia continuam a progredir na França e Itália. Ainda, Roctavian está atualmente sob análise da Anvisa, no Brasil, que possui a quarta maior população hemofílica do mundo, segundo a World Federation of Hemophilia.

amo flashcard 💛

por medway

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