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qual o peso de reescolher a especialidade médica?

quais fatores que te levam a escolher uma?

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bom dia. você já deve ter ouvido aquela frase “do erro tiro a lição e do acerto a repetição” pare, e observe. o seu repeat tem gerado bons resultados? café na mão e foco na informação.

Alterações de rota na medicina: reescolhendo a especialidade médica 🩺

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Quantos médicos você já conheceu que mudaram de ideia sobre sua especialidade depois de alguns anos investindo na primeira escolha? Alguns, não é?

Mas com certeza você conhece muitos profissionais que atuam há mais de 20 ou 30 anos na mesma especialidade… isso demonstra o peso dessa decisão.

Embora transições e mudanças sejam comuns em percursos de carreira na atualidade, na medicina isso pode ser um pouco mais complexo. No campo profissional, mudar a rota implica em romper com o que já foi construído na carreira - o tempo de investimento na formação, o custo envolvido e as expectativas sociais relacionadas ao trabalho.

Pensar em mudar de especialidade envolve muitas emoções: alívio, excitação e medo do futuro. Nesse caso, a mudança pode ser vista como uma segunda oportunidade ou um possível erro.

A boa notícia é que, apesar de ser uma decisão difícil, a medicina tem uma enorme gama de possibilidades de trabalho devido às suas diversas especialidades. No Brasil, estilo de vida controlável, razões financeiras, autonomia e tempo pessoal são fatores importantes na escolha ou rejeição de algumas áreas.

A primeira escolha

Assim como há uma escolha séria pela medicina antes de começar a graduação, depois, há a necessidade da escolha pela especialidade médica e essa é um divisor de águas na carreira de qualquer profissional.

Uma pesquisa realizada com médicos, demonstrou que as características do paciente e o tipo de prática geralmente guiam a decisão pela primeira especialidade. A influência para escolher vem, geralmente, do próprio curso e das suas vivências, seja pelo conteúdo e qualidade, ou pelo interesse inerente por determinada área.

Além disso, nessa fase, há pouca reflexão sobre fatores externos, sociais ou do contexto do trabalho, no entanto, esses motivos parecem justificar significativamente as motivações para a reescolha da especialidade.

E se eu mudar de ideia? 🤔

Um estudo feito no Reino Unido apontou que um terço dos médicos ingleses trocou de especialidade após a escolha feita ao final da graduação. Os principais motivos? A insatisfação e o estilo de vida.

Muitos médicos apresentaram sinais de insatisfação com a escolha realizada já na residência médica, apontando motivos como a organização do trabalho, a sobrecarga ou burocracia. Mas outros aspectos como desgaste emocional e relações de trabalho hierarquizadas também podem colaborar para questionamentos e revisão da escolha. Uma especialidade que antes parecia perfeita pode deixar de oferecer o desafio desejado ou o sentimento de realização.

No Brasil, 34% do total de médicos especialistas tem duas ou mais especialidades (números de 2022). A qualidade de vida tem sido um fator crucial na escolha dos médicos para atuação em determinadas áreas. É natural que à medida que amadurecemos profissionalmente, surjam novos interesses e perspectivas, e a necessidade de buscar algo mais alinhado com os valores pessoais e profissionais pode ser o incentivo que faltava para explorar outras opções.

Além disso, as demandas da vida pessoal são cruciais na reescolha da especialidade médica: a necessidade de flexibilidade e a busca por equilíbrio quase sempre são as motivações para mudar o caminho.

Uma decisão complexa 💭

O fato de reescolher a especialidade médica pode ser complexo, mas nem um pouco limitante, já que é uma jornada de autodescoberta e renovação profissional.

A reescolha da especialidade não é um processo simples e requer autoavaliação e pesquisa aprofundada. É válido até recorrer ao aconselhamento de mentores e colegas, caso necessário.

Fato é que, atualmente, a especialidade médica pode ser um elemento flexível na vida de muitos profissionais. Afinal, as prioridades mudam, não é mesmo? O desejo de oferecer o melhor atendimento possível e abraçar as mudanças podem ser justificativas ideais para mudar um pouco a rota.

Preparamos uma pesquisa rápida para entender como os leitores do amo estão em relação à escolha de especialidade médica, clique abaixo e responda, são apenas 2 minutos!

Em crescimento constante: mergulhando no mundo da medicina reprodutiva! 🍼 

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O primeiro bebê de proveta, Louise Brown, nasceu em 1978, abrindo caminho para avanços na medicina reprodutiva.

No Brasil, abrimos essa porta em 1984. Desde então, não olhamos para trás, nem para pegar impulso!

Mercado em expansão 💰

Essa área, minha gente, é quente! E os números mostram isso:

  • Crescimento acelerado: o setor de medicina reprodutiva no Brasil tem uma expectativa de crescimento de 23% ao ano até 2026. 📈

  • R$ 1,3 bilhão: é o que movimenta o mercado atualmente. Mas até o final de 2026, esse número deve pular para impressionantes R$ 3 bilhões!

  • Líderes na América Latina: de acordo com a REDLARA, o Brasil é o campeão em procedimentos como fertilização in vitro e inseminação artificial. Somos responsáveis por 40% dos centros de reprodução assistida de toda a América Latina!

Hoje em dia, uma série de pesquisas envolvem a relação da Inteligência Artificial e a medicina reprodutiva.

Possíveis oportunidades 🔗 

O mercado brasileiro de fertilidade está se consolidando.

  • Isso significa: muitas oportunidades para fusões, aquisições e formação de grandes grupos.

Ou seja, é um campo promissor para aqueles que buscam não apenas uma carreira, mas também um impacto significativo na vida das pessoas.

A trilha da especialização 🎓

Para ser um especialista em reprodução assistida, os aspirantes encaram uma estrada longa e desafiadora:

  • 6 anos de Medicina: o básico que todo médico enfrenta, mergulhando no vasto mundo da saúde humana.

  • 3 anos de Residência em Ginecologia-Obstetrícia: aqui, aprofunda-se nas patologias relacionadas à mulher e reprodução.

  • 1 ano de subespecialização: focada na reprodução assistida. Aqui, técnicas como a fertilização in vitro e inseminação artificial se tornam prática do dia a dia.

Detalhe interessante: urologistas também podem entrar no campo, trazendo seu expertise sobre o aparelho reprodutivo masculino.

Ou seja, nem todos os obstetras são especialistas em medicina reprodutiva e nem todos estes são obstetras!

rapidinhas do amo 🗞️

STJ obriga plano de saúde a custear congelamento de óvulos para paciente oncológica ⚖️

brasil
Vince Mcmahon Wrestling GIF by WWE

Por unanimidade, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que um plano de saúde deveria custear o procedimento de congelamento de óvulos para uma paciente de 24 anos que está passando por um tratamento de câncer de mama.

O tribunal entendeu que o procedimento faz parte da cobertura do “planejamento familiar”, prevista na Lei dos Planos de Saúde. A paciente foi orientada a congelar os óvulos antes de iniciar a quimioterapia, no entanto, teria que arcar com um custo de R$ 18 mil reais para realizá-lo por conta própria.

Essa decisão contribui para preservar a fertilidade feminina que pode ser afetada pelo tratamento oncológico (de 40 a 80%), além de abrir o debate para discutir sobre outras pessoas na mesma situação.

Parasita de cobras píton é achado em cérebro humano pela 1ª vez 🐍

mundo
nat geo desert GIF by National Geographic Channel

Um estudo publicado na revista Emerging Infectious Diseases trouxe o relato inédito de uma mulher de 64 anos infectada por um verme comum em cobras píton.

A mulher, residente na Austrália, foi submetida a uma biópsia que removeu o parasita do seu cérebro em junho de 2022. O verme, da espécie Ophidascaris robertsi, media 8 cm e estava vivo.

Esse é o primeiro relato de uma infecção com larvas desta espécie em humanos. O médico infectologista Mehrab E Hossain revela que ela morava em uma área de lago habitada por cobras píton-tapete. Ela pode ter se infectado consumindo ovos do verme em vegetação colhida para alimentação, ou pela contaminação de suas mãos ou utensílios de cozinha.

Ela buscou atendimento pela primeira vez em 2021 com queixas de dor abdominal e diarreia, seguida de tosse seca e suores noturnos. Três semanas depois, a paciente relatou tosse e febre recorrentes. Em 2022, ela passou a apresentar perda de memória e agravamento de um quadro depressivo.

Atualmente, os sintomas neuropsiquiátricos melhoraram, mas se mantiveram presentes.

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