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Reprodução assistida: é um direito acessível? ⚖️ 

jurídico

Muito se fala, nos dias de hoje, em reprodução assistida, principalmente considerando o avanço da medicina. Embora seja um tema cada vez mais presente na vida das famílias brasileiras, ainda existem muitas dúvidas sobre os procedimentos que tem se popularizado somente nos últimos anos.

A sociedade por sua vez tem fomentado a tendência de que as mulheres optem por engravidar cada vez mais tarde se comparado à geração passada que seguia a risca a ideia de que a mulher detém um “relógio biológico”. Com maior acessibilidade principalmente às famílias de classes mais baixas, tem se tornado cada vez mais comum a opção de congelamento de óvulos por alguns anos.

A situação na prática 🧪 

As mulheres com cerca de 35 anos ou mais já consideram viável fazer um planejamento financeiro com o intuito de “esperar” alcançar o sucesso profissional pretendido e quando decidirem constituir família, fazer uso de tais óvulos.

Hoje também é possível observarmos propagandas em redes sociais de clínicas que ofertam tal planejamento com facilidade nos pagamentos.

Tanto a técnica de fertilização in vitro (FIV), como a inseminação artificial ficam à disposição de quem quer fazer um planejamento familiar como algo facultativo, mas também garantem a possibilidade de ter filhos para quem tem problemas relacionados à fertilidade.

Dado o avanço, tem se tornado recorrente as decisões judiciais que atribuem ao plano de saúde ou ao SUS a obrigatoriedade de custeio de tais técnicas, principalmente se considerarmos que os costumes, decisões judiciais e leis servem como fontes do direito e modulam os entendimentos dos Tribunais.

O que dizem as leis? 🧑‍⚖️ 

Em recente decisão, o Tribunal de Justiça da Bahia condenou o plano de saúde UNIMED a custear o procedimento de congelamento de óvulos à paciente com diagnóstico de endometriose e adenomiose. Neste caso, a desembargadora entendeu que o congelamento de óvulos era única medida capaz de resguardar a fertilidade da paciente.

Essa possibilidade decorre do direito previsto na Constituição Federal que garante a proteção à maternidade (art. 6° da CF), sendo um direito social, bem como do direito de realização de planejamento familiar a todos que residem no território nacional (Lei n° 9.263/96).

Para o mundo jurídico, havendo indicação médica expressa que demonstre a possibilidade de dano é possível buscar judicialmente uma garantia para salvaguardar a fertilidade e possibilidade futura de gerar uma vida.

O rol da ANS é reconhecido como exemplificativo na interpretação jurídica, uma vez que não acompanha todas as técnicas da medicina, portanto, não pode limitar os tratamentos e condutas médicas aplicáveis, sob pena de colocar em risco a vida do paciente o que é vedado pela nossa constituição - direito à vida.

Assim, a depender da análise de elementos específicos de cada caso, é possível exigir ao plano de saúde ou o SUS para cobrir as técnicas de reprodução assistida, através de processo judicial. 

Angiorradiologia e Cirurgia Vascular 💉

especialidade por med escolha

Essas são áreas fundamentais da medicina que se concentram no diagnóstico e tratamento de doenças dos vasos sanguíneos. 

No dia a dia, esses profissionais lidam com uma variedade de casos, desde aneurismas até tromboses, realizando tanto procedimentos minimamente invasivos quanto cirurgias abertas.

O dia a dia desse médico envolve revisar prontuários e resultados de exames de imagem, como ultrassons e angiografias.  

Esses médicos geralmente atuam em hospitais e clínicas especializadas, onde o ambiente é dinâmico e repleto de desafios. 

Atendem uma ampla gama de pacientes, desde aqueles com condições crônicas, como varizes, até casos de emergência, como rupturas de aneurismas. 

Para se tornar um especialista em angiorradiologia e cirurgia vascular, é necessário concluir a graduação em medicina, seguida por uma residência em cirurgia geral (3 anos) e outra em cirurgia vascular (2 anos). 

Após isso, é possível fazer uma subespecialização em angiorradiologia, que pode durar até 2 anos adicionais.

Essa área é vital para o diagnóstico e tratamento eficaz de doenças vasculares, usando desde tecnologias avançadas e habilidades cirúrgicas precisas para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Burnout: como cuidar de quem cuida? 🩺

saúde mental

O burnout é uma doença do trabalho caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e sensação de redução da realização pessoal, sendo especialmente prevalente entre médicos. 

06 em cada 10 médicos no Brasil têm sentimentos de burnout, uma consequência direta da alta carga de trabalho, estresse e pressão constante no ambiente hospitalar.

Para nós, o desgaste emocional pode ser devastador, levando não apenas ao esgotamento físico, mas também a erros médicos, absenteísmo e até à depressão. 

O burnout tem aumentado ano a ano, mas como preveni-lo?

Ações práticas

• Autocuidado contínuo: incluir práticas de meditação, mindfulness ou exercícios físicos na rotina pode ser fundamental para melhorar a resiliência e reduzir o estresse.

• Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: delimitar pausas durante o expediente e reservar tempo para atividades pessoais ou hobbies é essencial para manter a mente equilibrada.

• Grupos de apoio e terapia: buscar suporte psicológico, individual ou em grupo, é uma maneira eficaz de trabalhar as emoções e angústias acumuladas. A própria Associação Médica Brasileira incentiva a criação de programas de apoio psicológico para médicos.

• Delegar e compartilhar responsabilidades: incentivar uma cultura de trabalho colaborativa, onde a carga é dividida de forma mais justa entre a equipe médica, pode aliviar o fardo individual.

Enfim, zelar pela nossa saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde dos pacientes. 

Fique atento aos sinais e busquem formas de prevenção, criando uma rotina de autocuidado e suporte emocional. 

É cuidar de si para cuidar melhor do outro.

rapidinhas do amo 🗞️

⚖️ pena. Justiça determina que médica apague post com fake news sobre câncer de mama.

🕷️ inovação. gel de veneno de aranha causa ereção e rejuvenescimento e é desenvolvido na UFMG.

💉 adeus, zé gotinha. vacina em gotinhas da poliomielite é substituída por dose injetável.

Diagnosticada com tumor raro, brasileira passa por mudança no tom da pele 🫢 

brasil

Sabrina Gomes, de 24 anos, passou por uma mudança na cor da pele devido a um efeito colateral. A jovem foi diagnosticada com Síndrome de Cushing e timoma, um tumor raro no tórax.

Devido aos diagnósticos, Sabrina passa por um tratamento oneroso, segundo ela, cada dose do lutécio radioativo custa em médica R$ 32 mil reais, e ela precisa de quatro doses. Além disso, a espera pelo medicamento vidno da Secretaria Estadual da Saúde já passa de dez meses.

Devido às doenças, a jovem possui insuficiência renal, dificuldade respiratória e pressão alta. Além de distúrbios que causaram mudança no tom de sua pele. A mudança de cor ocorreu por conta de altos níveis de um hormônio chamado ACTH, já que se acoplou com células produtoras de melanina. Ainda não se sabe se a condição é reversível.

Em busca da cura, Sabrina tem passado por vários tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, além de ter feito quatro cirurgias.

Ficou curioso? Leia mais detalhes sobre o caso clicando aqui.

Remoção de tumores pela sobrancelha é realidade na Escócia 🧠 

mundo

Uma cirurgia pioneira para remover grandes tumores cerebrais através das sobrancelhas de pacientes foi realizada com sucesso na Escócia. O neurocirurgião Anastasios Giamouriadis adaptou a técnica já existente para permitir a remoção de tumores maiores.

Uma das pacientes operadas - que descreveu seu tumor como uma bola de tênis - disse que saiu do hospital em apenas dois dias com nada além de um olho roxo.

A cirurgia tradicional para pacientes com tumores na parte frontal do cérebro envolve a craniotomia, que é um processo longo e complexo, expondo partes saudáveis do cérebro durante a operação.

A nova técnica, conhecida como Abordagem Supraotbital de Sobrancelha para Tumores Cerebrais, traz menos efeitos pós-cirúrgicos, com apenas uma pequena cicatriz e olho roxo. Além disso, os pacientes conseguem deixar o hospital 24 horas após o procedimento.

Leia sobre outros casos semelhantes clicando aqui.

Estamos em busca de quem vai levar mais prêmios para casa 🔎

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