• amo medicina
  • Posts
  • Residentes não vão receber em dezembro, segundo o MEC

Residentes não vão receber em dezembro, segundo o MEC

Residentes não vão receber em dezembro, segundo o MEC

Reprodução Giphy

Recentemente, matérias inundaram a mídia mostrando cortes substanciais de gastos envolvendo as Universidades Públicas do país pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Nesta semana, os cortes também atingiram os residentes médicos, que não vão receber a bolsa neste mês de dezembro.

A bolsa de residência consiste no valor que o médico estudante, que está se especializando, recebe para estudar e trabalhar no serviço médico no qual foi aprovado através de um processo seletivo – quase sempre, muito concorrido. Para manter os custos de vida, muitos médicos também recorrem aos plantões de forma a complementar a bolsa obtida na residência, ampliando, assim, a renda mensal.

Virou notícia 📇

Ao longo de reunião realizada na última segunda-feira , 05/12, com o grupo de transição do governo, o MEC afirmou que não conseguirá pagar as bolsas dos mais de 13 mil médicos residentes que trabalham em hospitais universitários federais, gerenciados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a EBSERH.

O histórico já não estava nada bom nem para as universidades, nem para os institutos federais. Estes perderam R$ 208 milhões, enquanto aquelas sofreram contingenciamento de R$ 244 milhões, segundo dados do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Andifes.

Além disso, um decreto do governo federal, de 1º de dezembro, "zerou" a verba do MEC disponível para gastos considerados "não obrigatórios", como:

● Bolsas estudantis;

● Salários de funcionários terceirizados (como os das equipes de limpeza e segurança);

● Pagamento de contas de luz e de água.

Grana da residência 💸

Atualmente, apesar da aprovação do novo valor de R$ 4.106,09 a partir de 1º de janeiro de 2022, o recebimento mensal de grande parte dos residentes médicos pelo Brasil é de R$ 3.300,43 (pode haver complementos custeados pelas Secretarias de Saúde de cada município, bem como auxílios moradia e alimentação).

Apesar da importância do valor da bolsa de residência, o MEC já anunciou o corte da bolsa neste mês de dezembro, o que torna a questão ainda mais problemática, uma vez que há que se considerar todos os gastos naturais do fim do ano.

O que vem no futuro? 🔎

O tempo atual, por conta das transições políticas que envolvem o Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, envolve grande apreensão no que se refere aos gastos públicos.

Nesse contexto, em se tratando especificamente dos médicos, é natural que aqueles profissionais que dependem da máquina pública para receber seus salários, fiquem preocupados diante dos recentes cortes.

Não é possível prever o futuro (embora todos nós quiséssemos), mas neste momento é importante acompanhar com atenção as cenas dos próximos capítulos e lutarmos por aquilo que está ao nosso controle.

https://lp.euamomedicina.com/inscreva?utm_source=email&utm_medium=org%C3%A2nico&utm_campaign=imagem-post

Reply

or to participate.