Saúde mental e a pressão da medicina: o caso Manu Cit 💭

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A recente decisão da influenciadora digital Manu Cit de desistir da faculdade de Medicina na UFRJ trouxe à tona importantes discussões sobre saúde mental, pressão acadêmica e a dificuldade de conciliar diferentes áreas da vida. 

Manu, que conquistou seu lugar em Medicina, um dos cursos mais concorridos do país, enfrentou críticas ferozes e ataques nas redes sociais após anunciar que não se via mais na profissão.

Manu mencionou que o curso era um sonho, mas que a falta de afinidade com a profissão, somada a um ambiente que ela descreveu como hostil, a levou a reavaliar sua escolha. 

A realidade da faculdade de Medicina, com sua carga horária intensa e altos níveis de exigência, foi algo que Manu enfrentou enquanto tentava manter uma rotina pública de saúde e bem-estar, além de se dedicar ao seu trabalho como influenciadora e empreendedora.

O impacto da carga horária e ambiente acadêmico na saúde mental 🧠

Medicina é conhecida por ser um dos cursos mais exigentes, tanto em termos de carga horária quanto emocionalmente. 

A rotina de Manu, que envolvia acordar às 4h da manhã para treinar, estudar em tempo integral, criar conteúdo e ainda gerir sua empresa, foi duramente criticada nas redes sociais. 

Houve quem alegou que essa rotina era insustentável e, de fato, pode ser difícil manter equilíbrio quando se tenta fazer tanto ao mesmo tempo.

A pressão sobre os estudantes de Medicina é enorme. Além da carga de estudo, há uma pressão social sobre ser o "melhor", somada às dificuldades emocionais que surgem no enfrentamento da doença e da morte. Como Manu relatou, ela começou a perceber que não se identificava mais com a profissão, e a falta de afinidade com o curso, somada ao ambiente hostil que vivenciou, contribuíram para sua decisão de sair.

A importância de falar sobre saúde mental no meio médico 🌱

A decisão de Manu Cit de deixar o curso de Medicina trouxe à tona um ponto fundamental: a importância de discutir saúde mental entre estudantes de Medicina e profissionais da área. 

O curso, por si só, já é emocionalmente desafiador, e muitos estudantes acabam negligenciando sua saúde mental para se dedicar exclusivamente aos estudos. 

Manu ressaltou que sua decisão não foi fácil, e que a pressão para continuar em uma profissão que ela já não amava se tornou insustentável.

Essa situação nos lembra que é essencial buscar apoio e estabelecer limites. Medicina é uma área de imenso impacto, mas não deve custar o bem-estar mental e emocional de quem escolhe seguir por esse caminho.