Slow medicine: a medicina sem pressa

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Hoje vamos falar sobre uma tendência na medicina que está ganhando cada vez mais adeptos: a slow medicine, uma abordagem que valoriza a relação médico-paciente e busca uma prática médica mais humanizada e individualizada, baseada em quatro pilares. 

Tempo, porque é necessário dedicação suficiente ao paciente para conhecê-lo de forma integral e entender suas necessidades.  

Escuta, porque é preciso ouvir o que o paciente tem a dizer, não apenas sobre seus sintomas, mas também sobre suas expectativas, medos e desejos.  

Relacionamento, porque é importante estabelecer uma relação de confiança e empatia com o paciente para que ele se sinta compreendido.  

Decisão compartilhada, porque é fundamental que o paciente participe ativamente das decisões sobre seu tratamento, levando em conta suas crenças, valores e preferências. 

Por que aderir à slow medicine? 📝 

Para o médico, significa uma prática mais satisfatória e gratificante, com menos estresse e mais significado. Além disso, a slow medicine pode contribuir para a redução de erros médicos, já que leva em conta a singularidade de cada paciente. 

Dica de leitura 📖 

Se você gostou da ideia do slow medicine, não pode deixar de ler o livro “De mãos dadas: O olhar da slow medicine para o paciente oncológico”, escrito por Ana Coradazzi em 2021.  

Ela é integrante do movimento aqui no Brasil, e colunista no portal Slow Medicine Brasil. No livro, a Ana mostra como a abordagem slow é capaz de transformar a vida de pacientes com câncer e também das suas famílias. 

Você seria um médico slow?

• Sim, com certeza

• Não sei

• Só acho legal quem é (ou pratica)