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vacina aerossol para pneumonia
é a nova aposta da ciência nacional
peso
bom dia ☕️
o melhor peso para se perder é o peso da opinião dos outros. liberte-se!

o que você vai ler hoje:

💻 tecnologia
Como a IA generativa pode ajudar médicos?

A inteligência artificial está transformando a medicina em diversos níveis, e a IA generativa surge como uma das tecnologias mais promissoras.
Utilizando grandes volumes de dados para criar conteúdos inéditos, como textos ou imagens, essa ferramenta tem o potencial de revolucionar desde diagnósticos até a prática clínica cotidiana.
Imagine sistemas capazes de analisar radiografias ou tomografias em minutos, apontando anormalidades com precisão ou sugerindo padrões em lâminas histopatológicas que auxiliem no diagnóstico precoce de câncer. Isso já é realidade com o uso de IA generativa em áreas como radiologia, patologia e hematologia.
Por exemplo, no estudo de lâminas digitais, a IA identifica células anormais ou destaca alterações genéticas com mais agilidade e precisão, otimizando o tempo de hematologistas.
Além disso, sua aplicação na automação de prontuários médicos e na descoberta de novas drogas está remodelando a forma como a medicina é praticada.
No entanto, é preciso cautela. A IA não substitui o olhar clínico; ela complementa. Apesar de ser poderosa, ainda enfrenta desafios como "alucinações" – respostas imprecisas ou irreais – e a necessidade de regulação rigorosa.
A supervisão humana continua essencial para garantir segurança e eficácia.
Além das questões técnicas, a confiança do paciente na IA também é um ponto crucial. A ideia de máquinas tomando decisões pode gerar preocupações sobre erros diagnósticos e perda de interação humana.
A solução está em mostrar que a IA é uma ferramenta de apoio, ajudando médicos a serem mais rápidos e assertivos, sem substituir a relação humana que é a base da medicina.
No fim, a IA generativa é mais do que uma tendência – é uma aliada que, quando usada com ética e transparência, potencializa o cuidado médico, tornando-o mais eficiente e humanizado.
O futuro da medicina já está aqui, e ele é feito de inovação somada à empatia.

🩺 especialidade
Dermatologia: muito além da pele

A Dermatologia é a especialidade médica focada na saúde da pele (maior órgão do corpo humano), cabelos, unhas e mucosas.
Mais do que tratar doenças, os dermatologistas também atuam na estética e bem-estar, sendo responsáveis por procedimentos que vão desde o tratamento de doenças como psoríase, acne e câncer de pele até intervenções estéticas, como peelings, preenchimentos e aplicação de toxina botulínica.
A rotina de um dermatologista é diversa: inclui consultas ambulatoriais, procedimentos minimamente invasivos e até intervenções cirúrgicas para remoção de tumores cutâneos.
Além disso, os dermatologistas acompanham pacientes ao longo de anos, promovendo a prevenção, o diagnóstico precoce e a manutenção da saúde da pele, o maior órgão do corpo humano.
A residência em Dermatologia tem acesso direto e dura três anos. Durante a formação, o médico aprende desde a realização de procedimentos clínicos até cirúrgicos e estéticos, adquirindo uma visão ampla da especialidade.
Principais subespecialidades: Dermatologia clínica, estética, cirúrgica, oncológica, pediátrica e tricologia (cuidados com os cabelos);
Vagas ofertadas no ENARE 2025: 82 vagas;
Especialistas ativos: 11.431 (segundo dados da Demografia Médica 2023).
Com a crescente preocupação das pessoas com a saúde e a estética, a Dermatologia está em constante expansão.
A especialidade oferece oportunidades em clínicas particulares, hospitais e no setor acadêmico, além de ser uma das áreas mais desejadas pelos médicos recém-formados, pela possibilidade de conciliar prática clínica e qualidade de vida.
É, sem dúvida, uma escolha para quem busca atuar em um campo que combina ciência, técnica e arte.

💡 dicas do amo
Pacientes que curam: o cotidiano de uma médica do SUS

Publicado em 2020, este livro de Júlia Rocha oferece relatos emocionantes do cotidiano de uma médica no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com uma narrativa sensível e realista, a autora compartilha suas experiências, como médica negra, destacando a importância vital do trabalho dos profissionais de saúde no Brasil. Com isso, ela traça um retrato de um Brasil periférico e revela o que há de universal e sensível no humano.

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🇧🇷 brasil
Butantan estuda desenvolvimento de vacina em aerossol para pneumonia

Pesquisadores do Laboratório de Bacteriologia do Instituto Butantan estudam o desenvolvimento de uma vacina em aerossol contra infecções pela bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae). Além de possuir formulação mais simples, o imunizante é considerado barato por ser o único já testado sem necessidade de refrigeração e agulhas.
A vacina é comporta por nanopartículas contendo proteínas do pneumococo e esse é o principal diferencial em relação às vacinas já existentes contra a bactéria. Além disso, a versão em aerossol pode atingir diretamente os pulmões, formando uma barreira protetora contra a bactéria já no local de entrada do organismo.
A patente da candidata à vacina foi depositada recentemente e, agora, os cientistam esperam avançar nos testes pré-clínicos. Os resultados da pesquisa foram publicados em dois periódicos: Journal of Controlled Release e Applied Microbiology and Biotechnology.

🌍 mundo
Cientistas desenvolvem adesivo que pode reparar coração danificado

Pesquisadores descobriram que pedaços de músculo cultivados a partir de células estaminais podem ajudar a reparar uma insuficiência cardíaca. Uma mulher de 46 anos, que teve um ataque cardíaco em 2016 e mais tarde desenvolveu insuficiência cardíaca, foi operada em 2021 para implantar células na superfície do coração. Sua condição permaneceu estável por três meses, tempo suficiente para ela receber um transplante de coração.
Os cientistas examinaram o antigo coração descobriram que as placas musculares implantadas permaneceram no lugar e formaram vasos sanguíneos. O tratamento não é para substituir a necessidade de um transplante completo, mas pode ajudar pessoas com insuficiência cardíaca avançada que aguardam a disponibilidade de um coração.
O ensaio clínico que testou o procedimento foi publicado na revista Nature.

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